Olá, caros viajantes! Hoje irei trazer para vocês as minhas impressões do sétimo episódio do anime Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury! Aviso de antemão que teremos spoilers (bem de leve).

Sinopse

Ano 122 A.S. (Ad Stella).

Uma era na qual uma multidão de corporações chegou ao espaço e construiu um amplo sistema econômico. Uma garota solitária do distante planeta Mercúrio se transfere para a Escola de Tecnologia Asticassia, gerida pelo Grupo Beneritt, que domina a indústria de trajes móveis (mobile suits).

Seu nome é Suletta Mercury. Com uma luz escarlate queimando em seu coração puro, esta garota caminha, passo a passo, por um novo mundo.


Depois de uma de suas batalhas mecha que mais me chamaram a atenção, Mobile Suit Gundam: The Witch From Mercury tenta alterar o ritmo em seu sétimo episódio, Shall We Gundam?, e encontramos Suletta Mercury (Kana Ichinose) e Miorine Rembran (Lynn) participando de uma “festa” que é realizada pelas três casas que compõem a Escola de Tecnologia de Asticassia, onde os participantes podem lançar seus novos empreendimentos comerciais. Ao longo da festa, vários personagens tentam avançar em seus objetivos. Outra vez temos um episódio dedicado à política por trás do universo Gundam: a Peil Technologies quer garantir que o Pharact de Elan seja o único mobile suit. Os Jeturks e o pai de Miorine também têm planos que dependem da destruição de Aerial.

Em meio a tudo isso temos a Suletta, que não tinha ideia de que estava pilotando um Gundam. Embora esta não seja a primeira série Gundam a tratar seus trajes móveis como mais do que máquinas de guerra, me parece que Suletta e Aerial têm um vínculo consistente. Eu me sinto mal por Su. Ela só foi se certificar de que Elan estava bem e teve seu mundo abalado em uma configuração arranjada por quase todos os seus colegas, além de ela descobrir que sua mãe mentiu para ela abertamente.

Mas a verdadeira protagonista de The Witch From Mercury é Miorine, principalmente durante suas interações com a mãe de Suletta, Prospera (Yume Miyamoto). O desempenho de Lynn sofre uma alteração ao longo do episódio: normalmente, ela interpreta Miorine como fria e arrogante, mas isso é invertido aqui, mostrando que ela realmente se preocupa com Suletta: ela não apenas conseguiu apresentar uma proposta de negócios quase sem tempo para se preparar, mas também estava disposta a jogar fora seu sonho de ir para a Terra para salvar Su, mesmo que isso significasse pedir a seu pai uma empréstimo. O episódio finaliza com um desenvolvimento significativo que oferece um novo desafio para Suletta e Miorine e prepara o terreno para os próximos capítulos.

Em termos técnicos, gostei muito da animação: taças de cristal cheias de líquido laranja que borbulhava, costelas cozidas e purê de batatas amanteigado, muita comida sendo apresentada em boa qualidade. Outro ponto que gostei muito foi quando os personagens principais trocaram seus uniformes escolares por vestidos, sendo o de Miorine um azul-escuro, e o de Suletta, um vermelho ardente, combinando perfeitamente com o tom de pele de ambas e as cores de cabelo. Além disso, os animadores também fizeram os vestidos fluírem a cada passo que as meninas deram. E finalizando, com chave de ouro: as expressões faciais. O rosto de Suletta passa por muitas mudanças, desde alívio quando ela encontra “Elan” até horror quando ela descobre que Aerial pode estar em perigo. Animada para o próximo episódio.


Mobile Suit Gundam: The Witch From Mercury está disponível para transmissão na Crunchyroll. Novos episódios estreiam aos domingos.