Olá, caros viajantes! Hoje irei trazer para vocês as minhas impressões do terceiro episódio do anime Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury! Desta vez, os spoilers são leves, nada com o que se preocupar (exceto o último parágrafo). Então venham comigo nessa viagem espacial!
Sinopse
Ano 122 A.S. (Ad Stella).
Uma era na qual uma multidão de corporações chegou ao espaço e construiu um amplo sistema econômico. Uma garota solitária do distante planeta Mercúrio se transfere para a Escola de Tecnologia Asticassia, gerida pelo Grupo Beneritt, que domina a indústria de trajes móveis (mobile suits).
Seu nome é Suletta Mercury. Com uma luz escarlate queimando em seu coração puro, esta garota caminha, passo a passo, por um novo mundo.
O terceiro episódio de Mobile Suit Gundam: The Witch From Mercury, Guel’s Pride, ocorre logo após os eventos do episódio anterior, com Suletta Mercury (Kana Ichinose) mais uma vez lutando contra Guel Jeturk (Yōhei Azakami). Se Suletta perder, ela será expulsa da Escola de Tecnologia Asticassia. Mas se ela ganhar, ela ficará e continuará noiva de Miorine Rembran (Lynn). Forças externas, incluindo os pais de Miorine e Guel, conspiram para garantir que Suletta perca o duelo!
Miorine (Mio) reitera a Suletta que ela tem que vencer o próximo duelo para que ambas possam permanecer na escola e seu noivado permaneça de pé. Não é algo que Suletta queria, pois, segundo a mesma, há uma uma lista de coisas que ela queria fazer quando chegasse à escola, incluindo encontros, e ela não pode fazer isso se estiver noiva. Mio afirma que a idade certa para o casamento é 17 anos e ela pretende abandonar este lugar antes disso. Eu gosto bastante da Mio e de como ela realmente tenta fazer algo ao invés de ficar se lamentando, e é bem nítido que ela não quer ser “salva” por alguém de fora e que ela vai se esforçar para conseguir o que deseja. O que eu desejo é que a Terra seja tudo que ela anseia, não quero que ela tenha o coração partido se ela achar que é tão ruim ou pior do que onde está atualmente.
Suletta conhece alguns novos personagens no decorrer do episódio. Dois que se destacam são Shaddiq Zenelli (Makoto Furukawa) e Elan Ceres (Natsuki Hanae). Ambos desempenham um papel importante no episódio: Elan comanda o Comitê de Duelos de Aticassa, e Shaddiq é encarregado por seu pai de ficar de olho em Suletta e seu Gundam. Guel também recebe um desenvolvimento de personagem necessário, e mostra um pouca da dinâmica do seu relacionamento com seu pai.
Eu percebo que o ritmo adotado pela série não é muito rápido nem muito lento, o que permite uma imersão na narrativa. O duelo em si é o que se destaca do episódio, devido principalmente à animação da Sunrise. A revanche entre Suletta e Guel acontece em outro ambiente holográfico (uma floresta) com uma chuva forte que interfere nas armas e torna o confronto mais próximo. Ao contrário de outras séries Gundam, essa apresenta mobile suits cujas armaduras podem se “quebrar” e transformar-se em armas para atacar ou escudos para defender. Ver um piloto pensar em estratégias em tempo real adiciona uma nova abordagem às batalhas padrão de Gundam.
De forma geral, o episódio 3 de Mobile Suit Gundam: The Witch From Mercury apresenta muitas batalhas de robôs gigantes (conforme eu já tinha falado quando comentei sobre o episódio 2), políticas interplanetárias e romance (vocês estão torcendo pela Su e Mio?). Para ser sincera, eu não esperava que fosse terminar do jeito que terminou: é a terceira vez consecutiva que a Su tem seu oponente pedindo-a em casamento (isso deve complicar as coisas), e é compreensível a confusão que a mesma expressa — até eu fiquei meio confusa —, assim como discordo das regras estabelecidas nos torneios. Só nos resta aguardar o que virá a seguir!
Mobile Suit Gundam: The Witch From Mercury está disponível para transmissão no Crunchyroll. Novos episódios estreiam aos domingos.