Os fãs declarados da light novel No Game No Life de Yuu Kamiya vibraram muito no início da semana com o anúncio de um filme longa-metragem em animação ligado à série. A informação foi divulgada no MF Bunko J Summer School Festival 2016, organizado pela editora responsável pela publicação da história no Japão.

Para a alegria de muitos (e a deste redator também) o próprio Yuu Kamiya confirmou que o enredo do filme é a adaptação do volume 06 de sua obra, onde as aventuras de Sora e Shiro – o Kuuhaku – dão uma pausa e conhecemos um pouco do passado do universo de Disboard ao sermos apresentados ao protagonistas Riku, um imanity, e Shuvi, uma ex-machina, que são peças chaves para o fim da Guerra dos Deuses e o início da Era dos Jogos e dos Dez Mandamentos de Tet, o atual único deus.

 

 

O próprio autor se manifestou sobre o anúncio divulgado uma imagem promocional (acima) e publicando em sua conta do Twitter a seguinte frase: "Hmm? Ah, sim. Sobre o filme de No Game No Life, como podem ver na imagem promocional embora seja difícil distingui-los, aqueles são Riku e Shuvi. Em outras palavras o volume 06".

Tal afirmação reforma a teoria de que o filme será a peça de ligação para um "buraco" deixado na série de TV exibida em 2014 onde não última cena a sacerdotisa Miku revela a Sora e Shiro um Old Deus. Tal acontecimento, na light novel, só ocorre no fim do volume 06 com vários acontecimentos culminando nisso. Um desses acontecimento é o perfeito flashback em que somos envolvidos por Tet sobre o passado do mundo de Disboard.

Quanto a staff ds produção e datas nada foi divulgado ao momento.

 

– Comentário do Redator –

Saylon Kaguya é um fã do trabalho do nipo-brasileiro Yuu Kamiya. Eu coleciono a light novel, que aqui no Brasil é publicada pela Editora NewPOP, e posso afirmar que o volume 06 foi o momento narrativo mais legal de No Game No Life. A forma como o autor constrói a prequela e nos leva a compreender alguns fatos interessantes do enredo por si só já justifica o bom desempenho do volume, mas o mais legal mesmo é como ele constrói a relação de amizade e amor entre os membros de raças opostas e faz disso um dos plots mais marcantes na leitura com altos pontos de sensibilidade (fugindo um pouco até do humor erotizado marcado nos outros tomos). Para quem já leu ficamos um pouco impressionados com a conduta de personagens comoo Djibril, mas o próprio Kamiya pede que a perdoemos. Certo. Isso é fácil! Quem não ama a Djibril?! Por isso digo que o filme tem tudo para dar certo e com certeza garantirá um retorno firme para a série de TV.