Fala, pessoal!
No artigo de hoje, eu decidi falar a respeito de um mangá bastante conhecido e que fez parte da infância de muita gente (inclusive da minha 🤓), principalmente na sua versão anime: Guerreiras Mágicas de Rayearth!
Vamos para a estória. Tudo gira em torno de três garotas ginasiais (Hikaru Shidō, Umi Ryūzaki e Fū Hōōji) que são transportadas para um mundo fantástico repleto de seres mágicos e criaturas inimagináveis. Lá, as jovens recebem a inesperada missão de salvar aquele mundo à beira do colapso (alguém aí disse X? 😅). Enquanto lutam para reestabelecer a paz e a ordem em um mundo mergulhado no caos, as garotas embarcam em uma jornada de autoconhecimento, aprendizado e amadurecimento. O mangá é repleto de cenas de ação, com belíssimas armaduras, espadas e monstros (e não podemos nos esquecer dos robôs!), mas ainda assim é carregado de emoção, momentos de reflexão e romance. Até hoje, a obra se mantém como uma das mais cultuadas pelos fãs do CLAMP 🥰
Primeira obra do grupo CLAMP a ser lançada no Brasil (!!😲), Guerreiras Mágicas de Rayerath estreou nas páginas da popular revista feminina Nakayoshi no final de 1993, tendo capítulos publicados até abril de 1996. Tudo foi compilado em seis volumes encadernados, publicados (e republicados) no Brasil pela editora JBC. No decorrer da estória, acompanhamos o crescimento pessoal das meninas, que começam sua aventura ingênuas e despreparadas, até o final, em que finalmente se tornam capazes de assumir o título de Guerreiras Mágicas de Rayearth. Porém, a verdadeira missão das garotas é muito mais cruel e ambígua do que parece: enfrentar Zagato (uns dos principais vilões) traz sérias consequências e descobertas que são capazes de desestabilizar as guerreiras, mesmo após toda a evolução que Hikaru, Umi e Fū obtiveram. Pra falar a verdade, o primeiro arco do mangá (que trata da Princesa e de Zagato) é a minha parte favorita: a história não é óbvia, os personagens têm emoções e convicções muito fortes e nem tudo é o que parece. Apesar de GMR aparentar ser um mangá inocente e sem muito aprofundamento, a primeira fase da história traz uma grande carga emocional.
Outro ponto que vale a pena salientar: a arte do CLAMP é maravilhosa! Tudo em GMR é feito com muito capricho e riqueza de detalhes. Os personagens e cenários são muito bem desenhados, e é impossível não se encantar com a beleza do mangá. Eu já gostava especialmente dos traços utilizados no anime, mas devo dizer que o mangá consegue ser superior neste quesito. Pra quem gosta de observar esses detalhes, recomendo muito a arte do CLAMP, em especial de GMR ❤️ Este mangá precisa estar na sua coleção!
Já o anime chegou ao Brasil em 1996 na onda do fenômeno d’Os Cavaleiros do Zodíaco e foi “apresentado” pelo SBT, permanecendo no ar até idos de 1998. A produção da TMS adaptou o mangá em duas temporadas, com um total de 49 episódios exibidos no Japão entre 1994 e 1995.
Em suma, Guerreiras Mágicas de Rayearth é uma série que me traz muita nostalgia e lembranças da infância. Não é uma história inesquecível e tampouco imperdível, mas para fãs de animes e mangás ela acabou se tornando clássica. Pra quem gosta desse tipo de leitura e aprecia um traço bonito e detalhado, Guerreiras Mágicas de Rayearth pode ser uma opção bem divertida para passar o tempo ou ainda relembrar a infância 😉
Bom, na próxima semana estarei de volta com mais CLAMP para vocês 🥰