Olá, pessoas, Hariken aqui mais uma vez! Hoje trago um tema novo de artigos, dando um foco para aqueles que podem ser considerados gênios do ramo musical japonês. E hoje eu queria começar com um que eu já citei há muito tempo no artigo de Samurai Champloo, o pai do lo-fi: Nujabes!

Jun Seba, mais conhecido pelo seu nome artístico Nujabes, foi um produtor musical, DJ e compositor e também foi fundador do selo independente Hydeout Productions. Fez sua fama pelas suas músicas que misturavam o lo-fi com hip hop, jazz e rap. Nujabes, que fez sua fama não só pelo Japão, como também fora dele, tem muitas parcerias com artistas famosos americanos.

Lo-fi

Lo-fi, que vem do termo em inglês low fidelity (baixa fidelidade), é um estilo musical que é gravado usando técnicas de gravação de baixa fidelidade, normalmente sendo utilizados até gravadores de fita e comumente utilizadas por questões de limitações financeiras do produtor. O termo foi criado por um DJ que dedicou meia hora de seu programa numa rádio para gravações caseiras ao longo do final da década de 80, sob o nome Lo-fi.

Quando falamos que o Nujabes é o “pai” do lo-fi, na verdade dizemos isso pelo fato de ele ter sido um dos precursores do estilo em uma época em que muitos desconheciam, trazendo esse estilo à tona em uma obra que seria reconhecida mundialmente.

Samurai Champloo

Samurai Champloo Music Record: Departure

Como já dito, um de seus maiores destaques foi a sua parceria com o diretor Shin’ichirō Watanabe na obra Samurai Champloo, trazendo um estilo totalmente diferente do convencional dos animes e entregando um estilo musical que casou muito bem com a obra.

Graças à releitura de Shin’ichirō Watanabe dos tempos feudais com a adição de elementos do mundo moderno, deslumbramos uma ideia que parece não fazer sentido, mas que é muito bem trabalhada, utilizando-se até de movimentos de batalha inspirados no break dance e que combina muito bem com o estilo lo-fi hip hop do Nujabes. Tudo isso acaba fazendo com que a obra seja excepcional.

O legado de Nujabes

Infelizmente, o Nujabes acabou falecendo em fevereiro de 2010 em um acidente de trânsito, em que ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Haruka Nakamura ft. Nujabes – Lamp

O legado que o Nujabes deixou foi uma grande representação do que é a música japonesa, demonstrando todo o potencial e criatividade que existem no mercado musical japonês e tudo aquilo que ele pode representar para o mundo.

Considerações finais

Bem, minhas considerações finais são que mesmo gênios são mortais, mas ainda assim suas obras são eternizadas. Realmente espero que suas obras sejam lembradas no futuro e seus feitos inspirem diversas pessoas pelo mundo, ainda mais por ter influenciado um estilo musical que parece estar ganhando muito destaque nesses últimos tempos.