Olá, pessoas, Hariken aqui novamente com vocês! Hoje eu vim trazer um pouco de informação sobre um dos melhores animes já licenciados aqui pelo Brasil e a incrível colaboração de um grande diretor do mundo dos animes junto com um dos maiores nomes do hip hop no mundo.
Acredito que poucos foram aqueles que conseguiram assistir Samurai Champloo na querida e falecida Toonami, programa que passava diversos animes nas madrugadas da Cartoon Network. Mas acredito que aqueles que conseguiram viver um pouco desta época sabem o quão incrível é Samurai Champloo.
Bem, a primeira coisa a se destacar na verdade é a violência que esse anime trazia dentro de sua história: não era algo a pensar que a Cartoon Network passaria em sua programação, mesmo sendo nas madrugadas e fora do horário nobre, existiu uma época em que a programação da Cartoon era cheia de animes e eu diria que foi umas das épocas de ouro da emissora.
Agora, outro destaque para a obra era sua releitura da história do Japão com uma visão ligada diretamente ao hip hop. Já presente na abertura vemos que o estilo é predominante na obra e que agarra o enredo de uma forma inovadora, utilizando até mesmo dos personagens com estilos de luta misturados com o break dance, mas mantendo também o tradicionalismo japonês e trazendo o brilho nos olhos daqueles que assistem e presenciam tal inovação.
E quem estaria por trás dessa obra senão o grandioso Shin’ichirō Watanabe, diretor do clássico e favorito de muitos otakus: Cowboy Bebop? Ele que é conhecido pela sua exigência com a trilha sonora em suas obras por acreditar que a música é a linguagem universal .
Shin’ichirō queria uma vibe mais hip hop para Samurai Champloo e não podia contar com Yōko Kanno, compositora da trilha sonora de Cowboy Bebop por ela não ter conhecimento no hip hop. Então, ele acabou entrando em contato com o DJ e produtor musical Nujabes, que foi a primeira escolha de Shin’ichirō e que acabou casando perfeitamente com a obra.
Nujabes, também conhecido como um dos pais do lo-fi atual, virou um dos grandes nomes do hip hop após sua participação em Samurai Champloo, mas infelizmente ele veio a falecer em fevereiro de 2010 com seus 36 anos.
Menção Honrosa
Não podemos sair sem falar de um dos encerramentos mais lindos que já existiu em um anime: Shiki no Uta ressoa de uma forma diferente e nos conquista de um jeito que é inexplicável. Essa música pode não ser hip hop, mas ela cativa do seu jeito e traz um tom diferente para a obra, tornando-a ainda melhor.