Fala, pessoal, estou aqui mais uma vez na coluna Chaotic World para indicar um anime que tenho certeza de que boa parte de vocês já deve estar acompanhando: seu nome é Seishun Buta Yarō wa Bunny Girl Senpai no Yume o Minai. Ela é uma das séries que mais tem agradado nesta temporada de outono de 2018. Sua temática é simples, porém ao mesmo tempo eficiente, pois consegue retratar muito bem o cotidiano normal das pessoas, apesar de também possuir aspectos ficcionais em sua história.
Vamos falar um pouco sobre o enredo da obra. Nós acompanhamos Sakuta Azusagawa, estudante do segundo ano do Ensino Médio de uma escola próxima a Enoshima, e a história relata sua experiência conhecendo várias garotas que estão experimentando a chamada “síndrome da puberdade” ou “síndrome da adolescência”, com destaque para uma menina que ele conhece na biblioteca ao vê-la vestida de coelhinha, que se chama Mai Sakurajima.
Mai é uma atriz que está com a carreira em pausa além de ser sua senpai no colégio. Por alguma razão, apenas Sakuta consegue vê-la. Sakuta, que já passou por ocasiões relacionadas a essa síndrome, buscará respostas para ajudar Mai, e eles acabam se aproximando em um relacionamento atípico e finalmente começam a desenvolver sentimentos um pelo outro.
Agora falaremos um pouco dos aspectos técnicos. O anime é dirigido por Yasuhito Kikuchi, que já atuou em obras como Hitsugi no Chaika, Sakura Quest e Brotherhood: Final Fantasy XV. A trilha sonora é animada e simples: transmitindo exatamente a pegada do anime, a abertura é Kimi no Sei interpretada pela banda The Peggies, e o encerramento – com uma sonora calma e tranquila que exibe a heroína que o anime está focado em seus respectivos arcos – chamado Fukashigi no Karte, por Mai Sakurajima (Asami Seto), Tomoe Koga (Nao Touyama), Rio Futaba (Atsumi Tanezaki), Nodoka Toyohama (Maaya Uchida), Kaede Azusawara (Yurika Kubo) e Shōko Makinohara (Inori Minase), sendo que a personagem em que o arco é focado canta o encerramento (ou seja, sua dubladora).
O anime me agradou de forma extraordinária, justamente por suas conversas triviais e ao mesmo tempo muito bem elaboradas, com diversas frases do Sakuta que não sairão da minha mente tão fácil assim. Ele à primeira vista parece um personagem antissocial (como já vimos outra vezes em Oregairu e Yōjitsu), porém ele se revela alguém bem agradável e sincero que com certeza divertirá a sua quarta-feira (a data em que o anime é lançado).
Agora, para quem está preocupado de que o anime seja apenas mais um harém, venho te dizer que ao que tudo indica ele não é. O protagonista deixa bem claro na série a heroína que ele gosta, não fazendo a menor cerimônia para isso e, ao menos por enquanto, aqueles que não se agradam do gênero não terão problemas na história.
Então é isso, pessoal, espero que vocês acompanhem o anime, pois tenho certeza que vocês vão gostar. Despeço-me por aqui, e não se esqueça de deixar seu comentário sobre a matéria e opiniões para matérias futuras. Até mais. E deixo a abertura de Bunny Girl para vocês darem uma olhada.