Olá, leitores queridos. Como estão? Já estamos na segunda metade do ano (pois é, o tempo está voando!) e, para abrir com “chave de ouro” a segunda parte de 2022, vamos falar sobre a melhor coisa do mundo. Isso mesmo, vamos falar da Tekpix! Mentira, vamos falar sobre outra coisa. No nosso texto de hoje, vamos falar sobre o amor (ah, o amor). Mas calma que não vamos dar conselhos piegas sobre relacionamentos ou coisa do tipo (eu não sou Hitch, o conselheiro amoroso). Vamos falar especificamente sobre uma forma como muitos relacionamentos são retratados em muitas obras românticas por aí: o relacionamento de personagens totalmente opostos. Ficou curioso? Lembrou de algum filme ou série em específico? Então, sem mais delongas, bora para o assunto de hoje.
Romeu, Julieta e Buddy
Para começar, vamos deixar claro que nenhum casal, seja na ficção ou na vida real, combina em tudo – e tá tudo bem! Pessoas são diferentes, têm gostos diferentes e histórias diferentes, então é mais do que natural haver algumas divergências sobre alguns assuntos. O que vamos ver hoje diz respeito mais ao efeito que as diferenças presentes em um relacionamento gera nas duas partes.
Dito isso, vamos ao ponto: a chamada estrutura Buddy. A estrutura Buddy é uma ferramenta muito usada por roteiristas em todo o mundo quando um filme ou série tem dois protagonistas. Por isso o nome buddy, que significa algo como parceiro, camarada ou amigo em inglês. Apesar disso, os protagonistas não precisam necessariamente se relacionar ou mesmo gostar um do outro, ao menos desde o início da obra. A parte que nos interessa hoje, porém, é a forma como o Buddy é usado em obras românticas, em que duas pessoas acabam se apaixonando.
Como o Buddy funciona nos romances
É muito comum encontrarmos filmes e séries românticos que possuem dois protagonistas (alguns têm três ou mais, mas aí já não se encaixa na nomenclatura Buddy). E uma forma muito comum de desenvolver a história dos dois pombinhos é fazer com eles tenham seus problemas de caráter (ou algum defeito qualquer para ser resolvido) e que esses problemas sejam exatamente o oposto um do outro, mas que, ainda assim, existam dentro de um mesmo “espectro”.
Por exemplo: podemos ter uma garota extremamente tímida se apaixonando por uma garota que fala tanto que chega a ser, em alguns momentos, incômoda. Ou podemos ter o relacionamento entre um rapaz sem qualquer autoconfiança e um outro rapaz com excesso de autoconfiança. Percebem como, nos dois casos, os pares possuem defeitos que, apesar de serem opostos, estão no mesmo espectro? A timidez é diretamente oposta à verborragia, assim como a falta de autoconfiança contrasta diretamente com o excesso dela.
Aí que entra uma prática muito usual em obras do tipo. Pessoas com defeitos diferentes se conhecem e se ajudam mutuamente em suas falhas. A pessoa com autoconfiança de sobra ajuda aquela que não acredita em si, assim como a pessoa com problemas de autoconfiança ajuda aquela que é muito autoconfiante a ser um pouco mais “pé no chão”. E quando temos um romance, o amor vai florescendo no meio desse processo todo.
O resultado: duas pessoas distintas e até opostas que acabam se ajudando e se completando, formando um lindo casal no fim do filme e vivendo felizes para sempre. (*suspirando) Aaaahh, o amor ❤️
E esse foi nosso papo desta semana, pessoal. Espero que eu tenha conseguido arrancar suspiros de vocês (haha). Nós voltamos na próxima semana, nesta mesma coluna e nesta mesma rádio, que é do seu jeito, do seu gosto. Bye bye.