Oi! Eu e a Vicky estamos novamente aqui para comentar sobre o último episódio de Shingeki no Kyojin, que foi transmitido no último domingo, 27 de fevereiro.

Este review de Shingeki no Kyojin contém spoilers!

E vamos com mais um episodio de Shingeki no Kyojin um episódio sem muita ação, porém muito importante para entendermos certas coisas que até o momento ainda estavam sem explicação, como o que levou Hange e Levi até o encontro com Pieck na floresta e o que aconteceu a partir dali.

O episódio começa exatamente contando os acontecimentos após a fuga de Hange levando Levi. Eu adorei essa parte principalmente ela dando os pontos no rosto do capitão, tudo muito bem animado e com muitos detalhes. Vemos também uma aliança improvável dos dois com Pieck para chegarem até a cidade e matar Zeke.

Praticamente metade do episódio foi focado em Connie, que, quando estava a ponto de entregar Falco para sua mãe comer, é surpreendido por Armin, que entregaria sua vida para poupar a de Falco. Isso finalmente abre os olhos de Connie, que desiste do plano e parte com seus amigos de volta para a cidade.

Os garotos do nada encontram Annie, e isso foi uma coisa que não gostei muito, pois foi realmente do nada, uma coisa muito nada a ver. Porém, a garota também se une a eles, que partem. Depois de oito episódios, finalmente parece que um plano começa a ser formado para parar Eren.

O discurso de Onyankopon, em minha opinião, foi o ponto alto do episódio, mostrando em poucos segundos uma lição que o autor quer passar para que todos reflitam. O episódio, mesmo sendo mais parado, ainda teve um plot incrível no final, bem ao estilo de Shingeki no Kyojin, quando todos se reúnem com Reiner que ainda estava “a mimir” e revelam uma aliança com Pieck para finalmente salvar o mundo de Eren, que espalha a destruição por onde os Titãs marcham.

Resumindo: foi um episódio importante para mostrar certos detalhes que ainda não tínhamos visto e também para nos entregar o plot no final, com a aliança com Marley para parar Eren, pois se tornou um inimigo em comum. Tudo isso com uma animação que continua excelente, assim como a trilha sonora. Creio que os próximos episódios vão ter mais ação, pois o tabuleiro foi montado, e as peças agora estão em seus devidos lugares.

Vicky

Para quem leu o mangá, sabe que Orgulho é o mesmo título do capítulo 126, que segue Connie enquanto tenta justificar a sua escolha para trazer sua mãe de volta. São apenas 20 minutos de episódio, e muita coisa para ser explorada, então algumas coisas não tiveram tanto tempo de tela assim, como o luto de Falco e o encontro de Annie. O principal ponto do episódio foi o dilema de Connie, e particularmente eu gostei da situação dramática que foi criada, tanto para o Armin quanto para o Connie, e achei uma boa escolha narrativa.

Na semana passada, escrevi que estava preocupada que Armin se sacrificasse para salvar Falco. E foi isso que ele tentou fazer! Eu considero que Armin estava 100% pronto para morrer se fosse preciso. E ele decidiu que era melhor se sacrificar do que matar a mãe de Connie para impedir que Falco morresse (o que ele poderia ter feito).

O episódio parece ser a calmaria antes da próxima tempestade: os personagens principais fazendo alianças tênues e frágeis com seus “inimigos” enquanto procuram impedir uma ameaça ao mundo inteiro. Mas essas alianças são dolorosamente excruciantes quando você considera que os melhores amigos de Eren estão trabalhando juntos com seu inimigo para tentar pará-lo. E aqui vai minha primeira crítica ao episódio, que considero que foi o mais fraco de todos os apresentados até então: para um anime que geralmente usa construções longas e narrativas sutis no passado, não acho que tenha espaço para coincidências nesse momento. Elas não parecem encaixar, embora sirvam, só não convencem.

O retorno de Annie foi relativamente discreto, porém gosto da ideia de ela saber tudo que está acontecendo através de Hitch. Achei bem escrita e inteligentíssima a ideia, mas todo o resto sobre ela não faz muito sentido nesse contexto de guerra tão importante. A chegada de Levi e Hange foi boa, mas eles ainda não estão em condições de fazer uma grande diferença nesse momento (e me preocupa saber que levaria um tempo isso, e não temos tempo). A única razão pela qual ele sobreviveu à explosão como ele fez é por causa de suas habilidades de Ackerman. E no mangá tem muito mais detalhes sobre o que está acontecendo agora, mas o anime não trouxe tantos assim (e não vou dar spoilers do mangá pra vocês)…

Há um momento curioso quando Hange se corrige e diz que Zeke não está sendo mantido por Eren, mas pelo Titã Fundador. Isso me fez pensar: é possível que Eren não esteja mais no controle de si mesmo, mas o Titã Fundador está direcionando suas ações até certo ponto? Seria esta a forma do Titã Fundador quando pode acessar toda a extensão de seus poderes sem limitação?! Muitos questionamentos…

Floch está gostando demais de ser um ditador, e eu ainda não perdi minhas esperanças de que Eren tenha um objetivo de longo prazo que não inclua o genocídio do mundo inteiro. Mas Floch está intragrável para mim, ele parece celebrar o genocídio e gostar de forçar as pessoas a se curvarem a ele. Basicamente, estamos vendo o ciclo de ódio recomeçando.

Orgulho serviu como um lembrete: quando Floch e seu grupo tinham muito orgulho de si mesmos, isso levava a um ódio que contaminou tudo ao seu redor, incluindo eles mesmos. Mas o episódio também mostra o tipo de orgulho que é “bom”, o orgulho de querer fazer a coisa certa e ajudar os demais, por meio da compaixão e do sacrifício. Por fim, quero dizer que eu estava tão empolgada pelo desenrolar do clímax, com a pegada apocalíptica do Rugido da Terra, e agora tudo que eu queria é que sentassem todos juntos e começassem uma terapia.

Ficha técnica

  • Anime: Shingeki no Kyojin (進撃の巨人)
  • Episódio: T4E24 Orgulho (矜持 Kyōji)
  • Exibido em: 27 de fevereiro de 2022
  • Criado por: Hajime Isayama
  • Direção: Mitsue Yamazaki
  • Roteiro: Hajime Isayama, Hiroshi Seko
  • Elenco: Takehito Koyasu, Yoshimasa Hosoya, Ayane Sakura, Natsuki Hanae, Toshiki Masuda, Manami Numakura, Yūmi Kawashima, Ayumu Murase, Masaya Matsukaze, Jirō Saitō, Tōru Nara, Yū Shimamura, Yūki Kaji, Kazuhiro Yamaji, Hiroshi Kamiya, Romi Pak, Kishō Taniyama, Hiro Shimono, Yū Kobayashi
  • Duração: 24 min