Fireworks: Luzes no Céu surgiu originalmente como um filme lançado no Japão em 1993, com direção de Shunji Iwai. Porém, em 2017 a obra ganhou um remake como filme de animação, e esta semana a Vicky, que queria assistir algo mais leve, sugeriu o review dessa adaptação, e aqui vamos nós falar nossas impressões a respeito.

Sinopse

Norimichi e Yūsuke são melhores amigos que estão apaixonados pela mesma menina, Nazuna. Depois das férias de verão, a garota será transferida para um outro colégio por conta do divórcio de seus pais. No entanto, Nazuna não está satisfeita com a nova realidade, ela decide fugir com os meninos no dia em que está acontecendo um festival religioso na cidade e, durante a partida, eles encontram um objeto peculiar, repleto de mistérios.

A história acontece no início do verão. Logo no início, um dos protagonistas é apresentado, Norimichi Shimada, que junto dos seus quatros colegas (Yūsuke Azumi, Kazuhiro, Minoru e Jun’ichi Tajima) tentam resolver um questionamento: qual a verdadeira forma que fogos de artifício possuem? Seriam redondos ou planos?

Na minha opinião a, história não é bem desenvolvida e acaba se tornando cansativa e um pouco confusa, além de ter uma qualidade de animação bem mediana: várias cenas em que se tentou utilizar efeitos e cores diferentes, mas o resultado final não consegue agradar. O destaque de Fireworks fica para os fogos de artificio, que enfeitam a viagem no tempo e espaço e são os que mais brilham no enredo. O casal não tem carisma nem química. A viagem para outra dimensão nos traz muito mais dúvidas do que esclarecimentos, e ficamos sem saber o que é “real”. Outra coisa que me incomodou foi o fanservice (falando de peitos grandes e cometendo assédio contra uma professora). No geral, indico para quem gosta de um anime leve, sobre romance juvenil.

Vicky

Se você pudesse viajar de volta no tempo e consertar um dos seus maiores arrependimentos, você faria? Essa é a grande premissa de Fireworks, que tinha tudo para ser um filme incrível (estou meio triste, pois quando sugeri que assistíssemos eu imaginei que seria um bom filme, e acho que criei muitas expectativas). Eu me empolguei quando vi o nome de Genki Kawamura, produtor de Kimi no Na Wa, e acabei me sentindo frustrada quando assisti.

Mas não tenho só críticas a fazer. Acho que existiu um bom desenvolvimento com relação as angústias adolescentes, os sentimentos, principalmente de amizades e de inveja, além de trazer questionamentos importantes tais como: o que fazer quando ser feliz obriga a mudar a vida de todos? Até onde você é capaz de mudar o mundo para encontrar a felicidade? Até onde você é capaz de abrir mão dos amigos por alguém que gosta? E os fogos são planos ou esféricos?

Ao contrário do Haydaru, não acho que a animação decepciona: achei bem trabalhada, e com cenários muito lindos. A única crítica que faço é a transição e mistura em algumas cenas 3D e 2D, em que realmente acontecem alguns erros, mas de forma geral, nesse quesito eu gostei.

Com relação a trilha sonora, o mérito vai para o compositor Satoru Kōsaki, nome muito conhecido em obras como Lucky Star e The Melancholy of Haruhi Suzumiya, e tem como destaque a música final, chamada Uchiage Hanabi por DAOKO × Kenshi Yonezu e que vocês podem conferir a seguir:

Bem, minhas considerações finais é de que eu quero ler o livro (sim, um livro foi publicado para a obra) para consertar o filme na minha cabeça, pois o pior de tudo, em minha opinião, é que o filme não tem um final, dá a impressão de que acabou antes do clímax. Minha nota é 2,5/5.