Olá, como vocês estão? Esta coluna ficou um tempo parada, mas estou de volta e agora trago companhia… Eu e a Vicky iremos trazer para vocês as nossas impressões sobre lançamentos de obras que estamos acompanhando, e o escolhido da vez é Bright: Alma de Samurai.
Vicky
Nos primeiros anos da Restauração Meiji no Japão, um samurai precisa se unir a um orc assassino para salvar uma jovem elfa de um adversário em comum. Uma animação inspirada em filme de 2017, estrelado por Will Smith, dirigido por David Ayer e escrito por Max Landis, que se baseia no mundo de live-action de Bright, o anime narra a história do rōnin Iza e do orc Raiden, que trabalham em equipe para levar uma pequena elfa e sua varinha mágica até a terra dos elfos no Norte.
Haydaru
Adorei a animação e o período da história que ela se passa (final do xogunato Tokugawa e começo do período Meiji do Japão). A palheta de cores é muito bonita, e a animação usada na obra, que é mais achatada e bem nítida, deixa as cenas mais fluidas e dinâmicas. Para quem não assistiu ao filme Bright, não entendeu muito bem os diálogos e cenas contidos na animação; já para quem não assistiu com certeza ficou perdido em vários momentos pois não se aprofundaram muito para explicar certas questões que já foram mostradas no filme anterior. Gostei muito do protagonista (Izo) e também o orc (Raiden), que lembra muito a parceria do filme anterior que também era de um humano com um orc ajudando uma elfa, assim como na animação
Vicky
A animação tem um elenco menor, facilitado a dinâmica dos personagens e seus desdobramentos. Vale ressaltar que Bright: Alma de Samurai é a primeira produção desse estilo do estúdio japonês ARECT, com uma animação CGI inspirada na arte de xilogravura japonesa. A animação funciona muito bem nos momentos mais lentos e nas cenas de ação, faltando apenas algumas vezes um pouco de expressividade e acabamento nos movimentos.
Haydaru
Resumindo tudo, a animação serve como uma espécie de complemento para o filme anterior, mesmo a história se passando muito antes! Então para quem é fã da obra, assim como eu, com certeza vai gostar bastante, já que a animação não deixa nada a desejar por ser muito fluida e com baixíssima saturação nas cores usadas. E como eu disse, para quem ainda não viu o filme anterior não vai ser uma experiência muito imersiva, já que não é muito aprofundado na animação como é no filme.
Vicky
A trilha sonora original mistura sons tradicionais e futuristas, mas não me chamou muito atenção, vou colocar a seguir para vocês conhecerem um pouco. O elenco de dublagem inglesa apresenta Simu Liu (Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, Star Wars: Visions) como Iza, Fred Mancuso como Raiden e Yuzu Harada como Sonya. De modo geral, eu recomendo apesar de não ter ser uma obra 10/10, mas ainda é uma boa pedida!
Ficha Técnica
- Gênero: ação e aventura
- Direção: Kyōhei Ishiguro
- Duração: 1h20min
- Produção: Netflix
- Lançamento: 12 de outubro de 2021
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