Olá caros leitores, como estão? Se perguntando por que a rádio está com tantas matérias novas e interessantes? Vai saber né… Importante é que vocês estejam aproveitando!

Na matéria de hoje trago um release de um anime que estou assistindo e me deixando completamente estarrecida de emoções, tão surpreendente que não tenho ideia de como terminará!

Trata-se de Golden Time, que eu sabia que seria bom, mas não tanto! Venha conhecê-lo comigo, pois não vai se arrepender.

Introdução

Golden Time é uma light novel do mesmo autor que o consagrado Toradora, Takemiya Yuyuko. Tornou-se mais comum a recente onda de adaptação de light novels para animes, e em geral a maioria dos animes do gênero possuem muita qualidade (os que não viram ecchi), também é muito comum o gênero ser confundido com shoujo, já que alguns abordam romance, como é o caso de Toradora e Golden Time.

Porém não se enganem, enquanto shoujo é em geral voltado para garotas jovens, as light novels possuem um público mais amplo e mesmo quando adaptados para animes, não perdem esta característica, sempre abordando de forma mais madura os assuntos propostos.

Resumindo: Golden Time é light novel, não shoujo.

Desenrolando…

Mas qual é a história afinal? O nosso protagonista é Tada Banri, um rapaz que vai para a faculdade de direito em Tóquio e que acaba encontrando um rapaz do mesmo curso chamado Mistuo.

Mitsuo possui uma amiga de infância stalker que o persegue com todas as forças, chegando a ir para a mesma faculdade que ele, apenas para ficarem juntos. Banri de certa forma fica com pena da garota que é sempre rejeitada, seja por Mitsuo, seja pelas pessoas ao redor, que a julgam inalcançável por ser rica e nem tentam conversar com ela.

Desta forma Banri e a garota, Kaga Koko (Kouko(lembro-me de quanto fizeram piada com o nome dela no lançamento) começam a se aproximar um do outro. Banri não se envolveu em um acidente e não possui lembranças do passado, com medo da pressão que a família fazia para ele voltar a ser o que “era”, preferiu fugir para Tóquio e recomeçar.

Cada um com o seu problema, seja o medo do passado, seja o medo extremo de Koko de não ser útil senão estiver com a pessoa que ama, fizeram um compreender o outro melhor do que imaginariam.

Outros personagens muito interessantes que aparecem:

2D-kun (Sato Takaya) que quando apareceu jurei que era Crossover com  Katsuragi Keima de The World God Only Knows;

Linda-senpai que possui uma estranha relação com Banri, e não dá pra saber exatamente os seus sentimentos ou objetivos;

Oka Chinami, uma fofa garota que possui apenas como interesse a sua Okamera, ou pelo menos isso é o que finge;

– E o próprio Yanagisawa Mitsuo, que eu posso dividir em duas fases, antes e depois do cabelo loiro, pois me pareceu que ele ganhou outra face e outro modo de agir após isso.

Nana-senpai, vizinha de Banri, que ainda estou tentando entender como foi adaptada sem gerar um processo porque ela é decididamente uma personagem que age como a Nana Oosaka, senão é a própria. Apesar de que se fosse a própria, seria um pouco diferente…

Spoiler Zone

Eu ainda não terminei de assistir, porém me senti na obrigação de dizer o que estava sentindo com este anime, ou ficaria gritando o quando odeio o Tada Banri sem ninguém para compartilhar a minha aflição.

Não se enganem, não estou dizendo que ele é o tipo de cara horrível que aparece em animes, ele não é um vilão ou algo do tipo. Ele é sincero, amigo e amoroso, e trata a Koko da forma mais digna possível, aceitando o jeito dela e dando suporte.

Porém eu não consigo aceitar o modo como ele lida com os próprios sentimentos Eu não consigo aceitar o quanto a Koko consegue relevar a situação e ignorar tudo que envolve a Linda, como conseguem por vezes parecer um casal fofo e idiota com tantos problemas sérios permeando a relação dos dois.

Quanto você assistir vai notar de imediato a existência de “outro Banri”, aquele que sofreu o acidente, a alma com as memórias que ficaram pra trás, aquele que possui o forte amor pela Linda, porém eu não consigo entender como o Banri atual consegue  ignora a existência anterior e fazer a Koko sofrer por isso, como ele ousa ainda manter os seus sentimentos pela Linda trancados, como se fosse uma caixinha preciosa, quando Koko está logo ali.

Porém é assim que o autor Takemiya-senpai age, a relação é semelhante à de Toradora, e o modo como mexe com os sentimentos também, então por mais que eu não concorde com o andar da história, eu a admiro pela incrível habilidade de me deixar completamente vidrada.

Prova disso que é que é a primeira vez que sinto a necessidade de escrever sobre isso, mesmo que venha a revelar parte do enredo.

Opinião Final

Não sei o que esperar, pois todas as minhas expectativas já foram superadas, sei que o final desta série não será como eu desejo, pois o decorrer da história está longe de ser mudado apenas pelas minhas vontades, mas mesmo assim recomendo que quem gosta de uma história boa de verdade veja Golden Time.

Esse não é um daqueles animes que recomendo para passar o tempo, mas um daqueles ficarão marcados como clássicos, engordando uma lista de nomes conceituados de adaptações de light novel como Toradora, AnoHana, Angel Beats, entre outros.

São personagens que você percebe que são reais, são falhas humanas como você e isso os tornam inebriantes de assistir. Golden Time foi uma das melhores surpresas e sei que mesmo o final não vai me decepcionar.

Por isso se você leu até aqui sei que fará um bom proveito do anime, pois tem o que é necessário para entendê-lo, força de vontade e curiosidade.

E eu definitivamente não gosto do Tada Banri!

Confira abaixo a segunda abertura – The World’s End: