Olá, terráqueos! Finalmente a Coreia vem ganhando destaque desde Train to Busan e agora com Parasita. Mas hoje eu vou indicar um dos meus filmes favoritos: Flu.

Com o assunto em alta ou para os aficionados em filmes sobre epidemias (alguém por misericórdia me diz que eu não sou o único ser com esse tipo de obsessão), Flu é um prato cheio sobre o assunto.

O filme começa com imigrantes sendo levados de Hong Kong para Seul ilegalmente em um contêiner, onde um deles estava doente. Quando chegam, estão todos mortos ou quase todos. E adivinhem? O vírus sofreu uma mutação.

Temos nossos personagens principais: JiGoo, que é bombeiro; InHae, a médica infectologista; e sua filha MiReu.

Mas um dos pontos que eu gosto muito é como o filme aborda cada detalhe, como quando é mostrado quando o vírus se espalha facilmente, de modo despercebido e descontrolado. O que nos leva a outro ponto que tem sido debatido muito nos últimos dias pelo mundo todo: isolamento e quarentena.

O filme tem um início brando que te permite absorver os detalhes, mas tem um ritmo crescente e os últimos 40 minutos do filme te deixam totalmente preso nas cenas.

Quando o número de infectados começa a subir e a população fica ciente do perigo, é então abordado o comportamento das pessoas perante o caos. Bundang, o centro da trama, é isolada do restante da Coreia e temos ótimos pontos como: embates políticos, guerra de egos, racionamento, o governo escondendo a verdade da população, a população reagindo à verdade e, ah(!), a mania dos EUA querer mandar em tudo. Enfim, momentos que vão te deixar tenso, triste e com raiva.

Eu já vi Flu ser classificado como filme de horror. Bem, a indicação vem de uma criatura muito medrosa. Eu achei um suspense mais realístico se formos considerar a situação atual. Fiquei bem tensa o filme todo, mas foi pela adrenalina. Só tem bastante sangue e um pessoal doente, e se você não gosta de cadáveres, aparecem alguns montes no final (nada muito feio).

Mas é um ótimo filme que aborda o modo da disseminação de um vírus, o comportamento humano perante o caos, a abordagem do governo, a corrida pela cura, as relações familiares e, é claro, a luta da mãe pela filha e a força do povo coreano!

É um filme muito bem composto com um introdução bem feita, ritmo tomado no meio e um final muito bem fechado. Fica a indicação!