Kill La Kill é bom tal como se fosse um anime feito pelo Quentin Tarantino!

Reunindo influências diversas de antigas histórias, estilos de roteiro e uma animação aproximando-se ao pastelão, esse anime realmente veio para se destacar...

Lunei · 11 de janeiro de 2014 às 12:54
menos de 1 minuto de leitura

Kill La Kill é bom tal como se fosse um anime feito pelo Quentin Tarantino!

Nada se cria, tudo se copia.

Essa frase dita por alguém, em algum lugar do mundo, em certo dia, resume bem o conceito por trás de Kill La Kill. Outro Anime onde os personagens praticantes de artes marciais usam de armaduras para retirarem poderes e melhorarem em combates são ridiculamente comuns, tais como Cavaleiros do Zodíaco, Shurato e Samurai Warriors.

Entretanto, não é só mais uma nesse meio, visto que essa animação caonseguiu absorver tal premissa, que quando somada a uma porção de outras coisas boas, a fez ser uma das melhores dessa última temporada.

Kill La Kill é bom tal como se fosse um anime feito pelo Quentin Tarantino!

A história se passa num local físico extremamente interessante de se observar. A cidade é dividida pela classe que cada estudante ocupa na escola, sendo ela governada pela bela antagonista, a presidente do conselho estudantil Satsuki Kiryuin. Os de nível mais baixo vivem em favelas, no inicio mais baixo da cidade. Conforme aumentam as classes, melhoram-se na proporção a moradia e a qualidade de vida dos estudantes e seus familiares naquele local.

Como meio de manter as ordens, existe uma infinidade de clubes na escola, sendo o presidente de cada um equipado com um uniforme especial. Tais vestimentas concedem caricatos poderes ao seu portador.

Indo contra essa maré, surge Ryuuko Matoi. Ela é uma estudante transferida que foi até aquele local em busca do assassino de seu pai, um poderoso cientista que desenvolveu seu uniforme, composto inteiramente de fibras de vida, o Kamui. Aquele que o matou possui a outra metade da arma da protagonista, uma tesoura capaz de destruir as vestimentas super poderosas daquele colégio.

Para conseguir tal informação, a jovem morena deverá enfrentar os inimigos até poder lutar contra Satsuki.

Kill La Kill é bom tal como se fosse um anime feito pelo Quentin Tarantino!

O que há de melhor?

Esse genial anime possui uma construção de cenas ridiculamente inteligente. A fotografia também é sensacional, sendo apostada no minimalismo, com traços rudes e um trabalho estupendo nas expressões faciais.

A mescla de diálogos aleatórios com cenas de lutas regadas a violência e sangue, acompanhadas de uma trilha sonora impagável se assemelham muito as obras do diretor Quentin Tarantino. Nota-se de longe algumas influencias de Kill Bill, mesmo no nome. E isso torna toda a obra algo espetacular.

A variedade de personalidade e poderes dos personagens, assim como a história por trás de cada um deles deveria servir de escola para alguns outros animes dessa temporada. Destaque positivo para a engraçadíssima Mako, que logo torna-se amiga de Ryuuko, levando-a para morar em um dos cômodas da favela que cerca aquele lugar. Inclusive, sua família protagoniza cenas hilárias em contrapartida com a aura séria que deveria permear na trama.

Kill La Kill é bom tal como se fosse um anime feito pelo Quentin Tarantino!

O que há de pior?

A quantidade de episódios dessa temporada é muito curta. O enredo permitiria produzirem algo mais completo e sem correrias.

Kill La Kill é bom tal como se fosse um anime feito pelo Quentin Tarantino!

Enfim, Kill La Kill conseguiu reunir inúmeras referências e se mostrar como um anime sólido, divertido, caricato, dinâmico e absurdamente fantástico. Embora receba algumas críticas pelo conteúdo ecchi, garanto que será uma boa aquisição para a lista de ano novo da cada um de vocês.

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Sobre Lunei

Aparentemente, esta pessoa quer manter uma aura de mistério quanto a si mesma.