Olá pessoas! E alienígenas, e robôs, e waifus, e qualquer espécie consciente que esteja acompanhando a Maratona dos 7, mas primeiramente, neste momento em que vos escrevo já é dia 13 então vamos cantar parabéns para a J-Hero (intervalo para cantar parabéns, aguarde um minuto e retorne a sua leitura)! E se você estiver lendo isso após o dia 13, cante também!
Nosso trenzinho dos 7 já passou pela Coreia e já trouxe K-Pop, Doramas, comida e até pagação de mico. Agora é a vez do cantinho não tão conhecido da Hallyu, os Quadrinhos!
Vamos antes aprender um pouco sobre!
Os Quadrinhos na Coreia são chamados de Manhwa (만화), e o artista que o produz é o Manhwaga (만화가). Raramente são produzidas versões animadas dos Manhwas, as Han-guk Manhwa Aenimeisyeon ou apenas Aenimeisyeon, mas é muito comum a adaptação para Doramas e Filmes, gerando muitos títulos de sucesso.
Diferente do Mangá e do Manhua (Chinês), o Manhwa é lido no sentido ocidental: de frente pra trás e da esquerda pra direita. Geralmente são em preto e branco, o colorido fica para a versão digital, os webtoons: quadrinhos publicados digitalmente.
São 3 os principais gêneros de Manhwas:
Sonyung: para garotos, que corresponde ao Shonen.
Sunjeong: para garotas, correspondente ao Shoujo.
Tchungnyun: para jovens adultos, correspondente ao Seinen e Josei.
Agora que já sabemos o básico, vamos aos títulos!
1 – Chonchu
Vamos abrir a lista com o primeiro manhwa publicado em Terras Tupiniquins pela Conrad Editora, roteirizado por Kim Sung Jae e desenhado por Kim Byung Jin. Tenho de advertir que ele está estacado na 15ª Edição, mas ainda sim a história é muito interessante e vale a pena ler até onde foi publicado.
Sinopse:
“Na incessante batalha entre os Wigurs e a federação dos estados, Chonchu é um homem estigmatizado por ser o filho do demônio. Abandonado pelos pais após o seu nascimento e largado para morrer no clã dos Mirmidões, uma tribo guerreira mas em franca decadência, ele é um mau presságio ambulante. A grande sacada da história é que essa tal criança maldita, é na verdade, o irmão gêmeo de Chonchu, Ulfasso, que ao crescer matou seu pai, o rei, e tomou o trono, mas Chonchu é que foi mandado para a tribo de guerreiros e cresceu cercado pelo ódio e o descaso de todos. Mesmo assim ele sobrevive e se apaixona pela prometida de seu irmão, a princesa Fassa, que também corresponde ao sentimento mesmo achando que Chonchu é amaldiçoado.”
2 – Priest
A obra +16 de Hyung Min-Woo, de ação e terror foi a pioneira nesse estilo na Coreia em 1998. Priest também foi publicado no Brasil, pela Editora Lumus em 2006 e ainda está em lançamento. Por acaso já viu um filme com o mesmo título? Pois não é coincidência, a produção americana é uma adaptação da obra de Min Woo!
Sinopse:
“Na fronteira do Oeste americano, um véu do mal ameaça engolir humanidade. Servos do arcanjo caído Temozarela estão pavimentando o caminho para a ressurreição de seu senhor das trevas. Um homem se coloca no caminho do apocalipse: Ivan Isaacs, um padre caído que vendeu sua alma ao diabo Belial para o poder combater o mal. Armado com uma lâmina de prata e perversas balas, Ivan vai dar aos hereges um batismo de sangue em sua peregrinação para a redenção da humanidade.”
3 – The Breaker
De Park Jin Hwan, com classificação +16, The Breaker é para quem não gosta de acompanhar obras em andamentos, pois já está completo com 72 capítulos em 10 edições.
Sinopse:
“Chun-woo não é um professor normal devido as suas astutas ambições. Depois de inesperadamente testemunhar seu grande poder nas artes maciais, o estudante Shin-woo implora para que ele o ensine para que possa se tornar mais forte. Chun-woo diz que só poderá ensiná-lo após ele se jogar de uma ponte para provar a sua vontade. Porém, Shin-woo não sabia que seu mestre era muito mais forte que ele sequer poderia imaginar. Ele era um assassino que havia aperfeiçoado as nove artes marciais e que estava se escondendo após uma grande missão!”
4 – Gui
Além de já estar completo, Gui também pode ser encontrado no Brasil pela Conrad.
Dessa vez, em vez de uma Sinopse longa eu vou deixar a review da Cassandra’s Blog acompanhada da ideia principal da obra:
“Encontrar e matar todos os seres que possuem a marca 'Gui', esta é a missão de Mu-Sang, um guerreiro com incríveis habilidades de luta. Essa história não é um romance, então, se você não quer ler um romance, esse é um manhwa que você vai gostar. Ele tem muita violência e conteúdo adulto. Gui tem o tamanho certo para sua história, não sendo longo e esticado, mantendo uma história excitante.”
5 – Goong
Vamos para o romance agora, né? Não são poucos os títulos voltados para garotas, e muitas obras se tornaram dramas famosos e quase ninguém sabe! Mas como só posso citar sete desta vez, eu escolhi Goong para representar. Isso mesmo, Princess Hours é a adaptação de um manhwa!
Sinopse
“Esse manhwa tem como cenário a Coréia moderna, mas é como se ainda existisse uma família real como nos tempos antigos, um país regido pelo sistema de Monarquia. A história começa com o casamento arranjado entre Lee Shin (o príncipe) e Shin Chae-kyung , uma garota normal que foi prometida pelo avô dela devida a uma demonstração de gratidão ao seu amigo, o atual Rei. Pobre Shin Chae-kyung , ela tem que casar, para manter a promessa e ajudar a família pobre dela, com um a cara muito arrogante, mas muito gato. Será que eles vão sobreviver a este casamento? Vários problemas esperam por eles e pela sua estranha relação de amor/ódio.”
6 – A Kiss to My Prince
Um romance histórico com um misto de comédia e drama, este também é para quem gosta de clichês! Mas um clichê aonde a personagem principal evolui durante o decorrer da trama!
Sinopse:
“Sempre dizem que alguém deve alcançar seus objetivos sozinho. Sei-Ann, uma jovem órfã que cresceu sob os cuidados de uma nobre, faz isso ao decidir que se tornará a esposa do príncipe. Com uma aparência comum e ambições que rivalizariam as do rei, Sei-Ann está determinada a desistir de seu status social e se tornar a esposa do próximo herdeiro ao trono. Desde criança, ela sabia que, de algum modo, ela era especial e que deveria vagar por vários lugares. E mesmo se o casamento for com um príncipe de feição mais horrorosa, ela sente que é um pequeno preço a se pagar para reivindicar seu destino como a Primeira Dama do Reino.”
7 – Ragnarök
E por último e mais importante, vamos falar da obra que deu origem ao primeiro jogo online coreano que teve sucesso em ser exportado para outros países, incluindo o Brasil onde foi o primeiro MMORPG a ser traduzido para a língua portuguesa.
Isso mesmo, um dos MMORPG de maior sucesso nos servidores HUEBR começou com um manhwa.
“A obra conta a história do guerreiro Chaos que perdeu a memória há dois anos e não se lembra de quem é. Depois de vagar pelo mundo de Midgard, ele agora mora na cidade de Fayon, e é amigo próximo de Iris Irine, uma jovem clériga que irá liderar a cidade quando o momento chegar. Entretanto, o que Chaos não sabe é que ele é a reencarnação de Balder, um deus destituído de sua divindade e que cumprirá a profecia do Ragnarök, o “apocalypse dos deuses”. A antiga amiga de Balder, a feiticeira Fenris Fenrir está a sua procura para que a profecia se cumpra, enquanto as Valquírias, a ordem dos deuses o caça para evitar o apocalypse.”
Quem jogou o MMO na época de ouro pode claramente reconhecer nomes citados na sinopse do manhwa, inclusive sua geografia, essa que por vez tem referências nórdicas, aliás, não só as terras onde as aventuras acontecem como boa parte da história é inspirada em contos nórdicos mesclados com a cultura coreana.
Além dos personagens que aparecem no jogo, outros foram usados para inspirar a caracterização das classes e suas vestimentas.
Quem sente falta do jogo pode se jogar na obra de Lee Myung Jin e matar a saudade com as inúmeras referências!
E assim termino minhas indicações, espero que alguma obra tenha lhes chamado à atenção.
Deixo meus parabéns à J-Hero e convido vocês a comemorar o aniversário com todas as matérias incríveis da semana do 7!