Astro Boy, conhecido no Japão como Tetsuwan Atom, é um mangá icônico criado por Tezuka Osamu, o “pai do mangá moderno”. Publicado entre 1952 e 1968, Astro Boy conquistou o mundo e se tornou um símbolo da cultura pop japonesa. A história acompanha as aventuras de Astro (Atom no Japão), um poderoso robô criado pelo Dr. Tenma para substituir seu filho falecido.
Em meio à metrópole futurista de Metro City, o Dr. Tenma, tomado pela dor da perda de seu filho Tobio em um acidente de carro, busca um refúgio na ciência. Motivado pela saudade, ele cria Astro, um poderoso robô com a aparência e inocência de uma criança, imbuído de inteligência artificial e capacidades físicas excepcionais.
Apesar de sua aparência e habilidades singulares, Astro enfrenta a discriminação e o preconceito por ser um robô. A sociedade o questiona, e ele precisa provar seu valor e conquistar o reconhecimento como um ser capaz de amar, sentir e defender o bem.
No Brasil
No Brasil, o anime Astro Boy de 1963 foi exibido na TV Globo no bloco Sessão Zás Trás (segundo uma grade de programação do dia 17 de maio de 1967). A dublagem está perdida, mas tem chances de ter sido dublado na Cinecastro. Mais tarde, entre 1972 e 1973, também foi exibido na TV Difusora e na Record.
O anime de 2003 foi exibido pelo Cartoon Network, pela TV Globo na TV Globinho e, posteriormente, pelo canal Loading.
Ao longo de sua carreira, Mauricio de Sousa atingiu um feito pouco comum ao tornar sua arte o símbolo de toda uma cultura. É impossível separar a Turma da Mônica do imaginário brasileiro, graças ao grande apelo das histórias que acompanham gerações desde o final da década de 1960, quando os personagens estrearam nas tirinhas de jornal.
As duas lendas se conheceram em 1984, quando atravessaram o mundo para conhecer o estúdio um do outro e até chegaram a combinar uma colaboração — que infelizmente não aconteceu até o falecimento de Tezuka, cinco anos depois. Após três décadas, a amizade ganhou um novo episódio com a visita de Tezuka Makoto, filho de Osamu, ao Brasil. Durante sua passagem pelo país, o cineasta participou da Bienal do Livro do Rio de Janeiro e foi recebido pelo próprio Mauricio no estúdio onde o universo da Turminha ganha vida. Em uma tarde festiva, a dupla celebrou a relação entre os autores e revelou planos para o futuro.
Tezuka Osamu e Mauricio de Sousa nunca conseguirem concretizar a parceria, mas seus personagens se encontraram diversas vezes nas páginas da HQ Turma da Mônica Jovem, revista voltada ao público infanto-juvenil com forte influência dos mangás japoneses.