Aqui na coluna, estamos acostumados a abordar animes e tokusatsus mais antigos, que remontam aos anos 70 até o início dos anos 2000. No entanto, agora vamos além: vamos falar de um anime de 2008. Vale lembrar que estamos em 2023, o que significa que já se passaram 15 anos. Talvez não seja tão nostálgico, mas possui seu valor, não é mesmo?

Em 2008, os fãs de anime foram agraciados com uma obra que combinava ação intensa, personagens cativantes e uma trama envolvente: Soul Eater. Criado por Atsushi Ōkubo, o anime rapidamente conquistou corações ao redor do mundo.

A história gira em torno da Academia Shibusen, uma instituição especializada em treinar Meisters (combatentes) e suas armas parceiras para se tornarem Death Scythes — armas capazes de ceifar almas malignas. O enredo segue os alunos Maka Albarn e Soul Eater Evans, juntamente com outros pares, enquanto enfrentam ameaças sobrenaturais e buscam a perfeição em suas habilidades.

O ponto central da narrativa é a busca constante por evolução e superação dos próprios medos. Os personagens são marcados por suas peculiaridades, desde a irreverência de Black☆Star até a seriedade de Death the Kid, proporcionando uma dinâmica única e humor peculiar.

Os vilões, liderados pela temida Bruxa Medusa, acrescentam camadas de suspense à trama, enquanto as intricadas batalhas e a estilizada animação tornam cada episódio uma experiência visualmente empolgante.

Momentos icônicos

Blair, inicialmente apresentada como uma bruxa poderosa, logo revela uma personalidade mais descontraída e, por vezes, provocante. Seu visual de gato preto antropomórfico adiciona um toque de fantasia à narrativa. Um dos momentos icônicos é quando ela se envolve em situações engraçadas com Soul Eater, muitas vezes resultando em situações embaraçosas e divertidas.

As cenas ecchi, especialmente as envolvendo Blair, são construídas com um toque sutil de erotismo, sem comprometer a trama principal. Este elemento, aliado ao estilo artístico vibrante e expressivo, contribui para a atmosfera singular da série.

E, claro, não podemos esquecer do humor, esse fiel companheiro ao longo da jornada. Black☆Star, com sua autoconfiança exagerada, e o perfeccionista Death the Kid, com sua obsessão pela simetria, garantem momentos cômicos que aliviam a tensão das batalhas intensas. As interações entre os personagens, cheias de tiradas sarcásticas e situações inusitadas, proporcionam um equilíbrio perfeito entre o drama e a descontração.

Shinigami

O design de Death é icônico, com sua aparência esquelética envolta em um manto negro e uma “máscara” engraçada. Sua presença é imponente, mas sua personalidade é paradoxalmente descontraída. Ele muitas vezes adota uma abordagem descontraída em relação aos desafios enfrentados pela academia, contrastando com sua natureza inerentemente séria.

A relação entre Death e os protagonistas, especialmente seu filho Death the Kid, adiciona camadas emocionais à trama. A complexidade desse personagem vai além da aparência assustadora, revelando um líder preocupado com o equilíbrio no mundo e com um senso de responsabilidade profundo.