O novo álbum do MAXIMUM THE HORMONE, Yoshu Fukushu, é quase do c@r@lho!

Confira a resenha do Lunei a respeito do novo álbum da galera do MAXIMUM THE HORMONE, o Yoshu Fukushu, lançado seis anos após seu último trabalho sendo #1 na Oricon...

Lunei · 15 de setembro de 2013 às 11:35
4 minutos de leitura

O novo álbum do MAXIMUM THE HORMONE, Yoshu Fukushu, é quase do c@r@lho!
 

Olá meus queridos leitores fiéis. O Na Lupa do Lunei volta dessa pequena pausa de três meses da melhor forma possível: mostrando um ótimo lançamento da cena musical oriental.

Yoshu Fukushu é o quinto álbum de inéditas da banda MAXIMUM THE HORMONE e conseguiu merecidamente atingir o 1º lugar na mais importante parada musical japonesa, a Oricon. Merecidamente, pois esse é um feito importante em um momento onde o domínio está com artistas que fazem musicas constrangedoramente ruins, tais como o AKB48 e suas variações bizonhas.

Tendo a responsabilidade de se manter ao nível de um dos álbuns mais marcantes no meio otaku, o insano Buiikikaesu (2007) que contém as conhecidas faixas Zetsubou Billy e What's Up, People?! (Death Note), Kuso Breakin' nou Breakin' Lily e Chu chu Lovely Muni Muni Mura Mura Purin Purin Boron Nururu Rero Rero, o recente trabalho apenas carimba o cheque de que uma banda pode ter um som original e nítido durante anos, reinventando-se e ainda assim sendo natural para seus fãs e pessoas que somente querem curtir um bom som.

Maximum The Hormone

A faixa que dá nome ao álbum já o inicia surpreendendo, com uma introdução ligeiramente delicada seguida pela habitual porrada musical do grupo, em um andamento até que desconexo, extremamente legal, assim como a seguinte, Utsukushiki Hitobito no Uta, onde dessa vez a introdução vem de uma forma espontânea e engraçada (me lembrou um pouco o Dj Nakano) e seu segmento é feito por frases rápidas e um arranjo “pauleira”.

Em Benjo Sandal Dance a história é outra. A pegada é diferente e com um início eletrônico, mutação essa que continua na divertida Chu 2 the Beam, na Beauty Colosseum e em “F”, essa última com o final ainda absurdamente mais pesado que as anteriores. Entretanto, é em Unbelievable! (Suwomintsu Hokereiro Mifueho) que pode-se notar o quanto uma banda pode ser incrível e capaz de se aventurar por caminhos absurdos e agradáveis sem sair de sua proposta. Ela possui um inicio extremamente swingado, um refrão de fácil assimilação e oscilações sonoras tanto nos vocais masculinos e feminino quanto na interpretação dos instrumentos da banda. Sem dúvidas a melhor do álbum.

Tsume Tsume Tsume se mostra uma verdadeira montanha-russa, no bom sentido, em questão de ritmo e Rock Oreimairi (3 Chord de Omae Full-bokko) tem aquela típica aura de rodinha punk em shows, da mesma forma que Mesubuta no Ketsu ni Binta (Kick mo) e na canção que leva o nome da banda, Maximum the Hormone.

Maximum The Hormone


Mas infelizmente não só de coisas boas foi feito esse álbum. A.L.I.E.N. deveria ser uma faixa sombria e apresenta alguns solos de baixo bem legais, mas por algum motivo que nunca entenderei eles resolveram colocar em seu final uma interpretação doce e fofinha que mescla Imagine Dragons e Glee, no pior sentido possível, estragando-a por completo. My Girl mais parece uma tentativa de Pop pseudorrebelde radiofônico, se assemelhando mais a um feat. qualquer do Super Junior do que com o resto do álbum. E Koi No Sperm de tão eletrônica e chata me fez excluí-la da pasta onde guardo essas canções. Entretanto, acredito que essas devam permanecer no limbo do esquecimento ao comparadas com as outras maravilhas gravadas.

Enfim, excluindo os equívocos, esse é mais um incrível trabalho dessa banda de J-Rock tão famosa e pedida por aqui. Torçamos para que as músicas entrem logo na nossa programação para que sejam devidamente apreciadas por vocês assim como foram por mim.

 

Compartilhe

QR Code
Foto de Lunei

Sobre Lunei

Aparentemente, esta pessoa quer manter uma aura de mistério quanto a si mesma.