Os Cavaleiros do Zodíaco foi um dos avós dos animes que tivemos aqui no Brasil. Em um momento em que essa categoria de obra não era acessível por aqui, a Rede Manchete se tornou uma das maiores emissoras do início dos anos 90 ao ser a primeira a transmitir o anime que logo marcou toda uma geração. O anime era muito diferente de todos os desenhos que existiam na TV brasileira na época. Logo fez muito sucesso com seus personagens com históricos trágicos e bem humanos, uma narrativa enorme sobre superação e proteger o mais fraco, além da presença de lutas cheias de golpes marcantes e muito sangue.
Porém, se tirarmos o fator nostalgia que sentimos pela obra, ela ainda seria algo considerado bom? Segundo a Wikipédia:
Nostalgia é um termo que descreve uma sensação de saudade idealizada, e às vezes irreal, por momentos vividos no passado associada a um desejo sentimental de regresso, impulsionado por lembranças de momentos felizes.
A saga do Santuário
O primeiro encontro que tivemos com os guerreiros foi dividido em quatro arcos, eles sendo: Guerra Galáctica, Os Cavaleiros Negros, Cavaleiros de Prata e Doze Casas. Os arcos foram divididos em 73 episódios no total.
Indo direto para a luta contra os Cavaleiros de Ouro, Seiya e seus amigos se veem em uma situação um pouco tanto, digamos, complicada. Os “recém-formados” Cavaleiros de Bronze tinham como objetivo chegar até o final das casas para conseguir salvar a queridíssima deusa Atena, e jamais imaginaríamos que essa seria apenas uma das inúmeras vezes que atentariam contra a vida de Saori Kido (coitada, viu?!).
Considerado os mais fortes, os mais próximos dos deuses, os mais iluminados. Guerreiros que treinaram por árduos anos sem parar e até mesmo ensinaram alguns dos nossos protagonistas. Esses eram os guerreiros de ouro que foram derrotados e alguns até mortos por moleques de 13 a 15 que tinham acabado de receber suas armaduras (o poder do protagonismo, onde estaríamos sem ele?!).
Moralmente complicados?!
Sinceramente, o RH errou feio na escolha de alguns Cavaleiros de Ouro. Desde o começo, fomos apresentados a alguns cavaleiros de boa índole como Mu de Áries, que ajudou nossos amigos desde o começo da saga; já Saga de Gêmeos foi um dos primeiros antagonistas dos arcos, pois foi tomado pela inveja e toma à força o lugar do mestre do Santuário, chegando a controlar seus companheiros com o Satã Imperial. Não, mas agora sério! Cadê o exame psicológico dessa galera antes de assumir um cargo tão importante assim?
Do começo ao fim
Com exceção de alguns poucos arcos, o anime se desenrola na trama dos pré-adolescentes Cavaleiros indo salvar novamente, novamente e novamente a princesa em apuros Saori Kido, Atena, deusa da terra dos incrivelmente fortes deuses que, diferente da protetora da Terra, tinham um motivo de carregar seus títulos. Não tinha nenhuma novidade, os episódios eram arrastados e extremamente demorados desde a primeira temporada até a última, mudavam-se o cenário e os antagonistas igualmente um MMORPG de baixo orçamento. Um “Ctrl+C e Ctrl+V” resume toda a história que além do desenho principal se projetou nos então filmes lançados.