Finalizando nossa lista com os destaques dos indicados ao MELHORES DO ANO REDAÇÃO J-HERO 2017 apresentamos as duas últimas grandes áreas de votação: 05) MANGÁS & LIGHT NOVELS, e 06) EQUIPE J-HERO.

Nessa parte final os útimos comentários para as produções do entretenimento japonês que move esta rádio, além de uma votação livre para os fãs envolvendo as ativdades da Rádio J-Hero em 2017. Lembrando que já falamos aqui de: 1) ANIMÊS & CINEMA, 2) MÚSICA, 3) DORAMAS E TOKUSATSUS e 4) GAMES.

Então vamos conferir os últimos indicados e nos preparar para votar naqueles que realmente merecem os louros da vitória em 2017!

 

 

 

23. MELHOR MANGÁ DO ANO

Essa categoria leva em conta os mangá publicados no Japão. Considera também sua atuação no respectivo ano de 2017. Critérios como número de capítulos foram desconsiderados. O ponto chave para a indicação era o mangá ter tido ao menos um capítulo publicado e este, por sua vez, ter repercutido midiaticamente por lá e pelo resto do mundo. Os indicados são:

 

Shokugeki no Souma

Saint Seiya: Next Dimension

Shingeki no Kyojin

 

Um dos mangás shonnen mais badalados dos últimos tempos, Shokugeki no Souma entra na lista pelo ótimo desempenho que vem alcançando junto a revista Weekly Shonnen Jump – onde é publicado – sendo um dos três mais bem comentado e recebido pelos leitores do semanal. Já em termos de desenvolvimento, o mangá entrou em um ótimo momento em 2017 com o arco dos Rebeldes vs. Central em Hokkaido. A disputa culinária entre os estudantes do Dormitório Estrela Polar & Cia. contra a Elite dos Dez e Nakiri Azami ficou intensa e levou tudo para uma decisão em um Régiment de Cuisine. Somente os melhores se enfrentam e Yukihira Souma tem a oportunidade de mostrar o quanto aprimorou suas habilidades. Outros personagens que ganham destaque é Takumi Aldini, Tadokoro Megumi e os enigmáticos Rindou e Tsukasa (2ª e 1ª cadeira da Elite dos Dez) que mostraram ao leitores o porquê de serem os melhores da Academia Tootsuki de Culinária e Cerimônia do Chá. O arco infelizmente (ou felizmente) só termina no ano que vem, mas garantiu ao mangá de Yuto Tsukuda, Shun Saeki e Yuki Morisaki uma posição entre os melhores de 2017.

Em um ano que parecia triste para os fãs de Saint Seiya logo no seu início com a morte de Seiji Yokoyama (produtor musical da série clássica do animê), a franquia mostra que ainda tem forças de sobra e bombardeou todos com ótimos anúncios incluindo entre eles uma versão reboot da Saga do Santuário na Netflix e a adaptação do mangá Saint Seiya: Santhia Shô, ambos para 2018. Mas o que realmente provocou frisson foram os mais recentes oito capítulos de Saint Seiya: Next Dimension publicados por Masami Kurumada nas páginas da revista Champion Red. Dando continuidade a trama que dá sequência a história clássica o mangá finalmente entrou em um momento decisivo e com um ponto de virada emocionante ao concretizar a já aguardada aparição do Cavaleiro de Serpentário, o 13° Santo de Ouro, que havia sido banido nos tempos mitológicos. Kurumada, em seu melhor estilo, lançou um capítulo que pode ser considerado introdutório ainda em abril para que nos meses de agosto, setembro e final de outubro revirasse o universo conhecido pelos fãs ao inserir na história um guerreiro já considerado bad ass por simplesmente romper com todos os critérios de poder estabelecidos até então por ele mesmo. Odisseu de Serpentário ganhou forma junto com a lendária armadura dourada e já desafiou três cavaleiros de ouro, subjugando todos a sua vontade e poder. Ainda não se sabe o que ele realmente pretende realizar em Next Dimension, mas só esse reboliço que mexeu com os fandons de várias partes do mundo (principalmente o francês, espanhol, peruano e brasileiro) vale para colocar Saint Seiya: Next Dimension entre os melhores do ano.

Shingeki no Kuojin fecha a lista justamente por promover tanto hype nos fãs. Durante a temporada de primavera – quando estava em exibição a continuação da versão em anime – o mangá foi um dos mais comentados em diversos grupos e fandom justamente por revelar algumas coisas e criar mais suspense em outras que estão diretamente relacionadas aos acontecimentos da segunda temporada da animação. O mangá esse ano se tornou até motivo de conflitos entre os fãs, que levantam a ideia de que só quem o acompanha pode se considerar realmente apaixonado do Shingeki no Kyojin. Isso é muito forçado. A Rádio J-Hero defende todas as formas e gostos dos fãs. Contudo não podemos negar que o mangá de Hajime Isayama foi excepcional em 2017 e por isso merece estar aqui.

 

 

 

24. MELHOR MANGÁ/LIGHT NOVEL NO BRASIL

Em nível de Brasil a nossa votação traz essa categoria exclusiva para avaliar o mercado nacional de quadrinhos japoneses (e livros!). Nessa categoria optamos por definir qual foi a melhor publicação do ano considerado a atuação/repercussão dela no nosso mercado. Levamos em conta apenas os volumes publicados em 2017 (isso porque existem títulos que já vem de anos anteriores). Questões como acabamento gráfico, qualidade de revisão, distribuição e aceitação foram consideradas. Os indicados são:

 

Re:Zero – Começando uma vida no outro mundo (NewPOP)

A Voz do Silêncio (NewPOP)

Fullmetal Alchemist (JBC)

 

A única light novel entre os indicados, Re:Zero – Começando uma vida no outro mundo foi a grande aposta da editora NewPOP em 2017. Havendo finalizado Fate/Zero com alguns que equívocos gramaticais, e na espera de anunciar o nono volume de No Game No Life (deve sair em dezembro), que teve um trabalho mediano de revisão nos volumes publicados em 2017 (vol. 06, 07 e 08) a editora teria uma terceira chance de acertar com uma light novel e conseguiu. Atendendo ao pedido do público e lançando o material no mesmo ano em que foi anunciado (coisa de meses de diferença, o que é muito significativo) a NewPOP apresentou um trabalho de qualidade e ainda presenteou os fãs com um volume 01 optativo onde o cliente escolhia a capa que levava: a original japonesa ou a variante para o mercado brasileiro. A capa variante ficou muito bonita (até mais que a original) o que ajudou muito mais a impulsionar as vendas de Re:Zero. Graficamente o tabalho ficou impecável e com as artes dos personagens nas ilustrações no início do livro fazendo jus a obra. Mas o que realmente está de parabéns é a tradução e revisão ortigráfica que cometeu o mínimo do mínimo no quesito erros. Diferente de outros trabalhos deste mesmo ano a editora teve um cuidado muito maior com o volume 01 de Re:Zero e por isso ele chega entre os finalistas desse ano.

A NewPOP é novamente indicada nesta categoria só que agora por um mangá. A Voz do Silêncio, adaptação de Koe no Katashi para o mercado brasileiro, aproveitou o embalo do lançamento do filme em 2016 e veio em 2017 para ganhar o coração dos fãs tupiniquins. Com três volumes já publicados o mangá até então conta com um ótimo acabamento de capa e lombada com artes respeitando o original japonês. A tradução e adaptação do contexto da trama – que aborda o bullying e a deficiência auditiva – é muito bem vinda para o cenário brasileiro sem ferir a lógica da versão japonesa. Um exemplo está no volume 03 onde a frase “Eu gosto de você” que é dita de forma truncada por Shouko devido à sua deficiência foi modificada para “Quero ser sua namorada”. A ideia foi manter o contexto da ambiguidade no discurso existente graças à desatenção e confusão de Shouya ao ouvi-la. Nos dois casos a fonética mal executada por Shouko é entendida em uma frase que evoca a palavra lua. No original isso acontece por causa da similaridade nos fonemas de “gostar” e "lua” e na versão brasileira na similaridade entre “namorada” e “nublada”. Quem leu as duas versões vai entender isso bem melhor. Fecha a lista de critérios para essa indicação o posfácio que a editora coloca ao final de cada volume onde fala mais sobre a linguagem de sinais japonesa e a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) convidado os leitores a se aprofundar mais no assunto.  A editora acaba cumprindo seu papel de influenciadora e facilitadora de inclusão social, mesmo que alguns acreditem que isso não seja efetivo.

À revelia do que se havia predito dentro do Setor de Redação ao longo do ano, era esperado que a NewPOP e a Panini encabeçassem essa categoria. Por força do destino tivemos que dá o braço a torcer à JBC, que fica com a terceira indicação graças a seu trabalho em Fullmetal Alchemist. Com quatorze volumes já publicados, em 2017 a editora manteve o bom trabalho com a obra de Hiromu Arakawa e apresentou um mangá bom em todos os sentidos (gráficos e gramaticais) que atende a demanda do público sem serem formatos BIG, que são caros demais! Só Saint Seiya: Santhia Shô também vem fazendo o mesmo na casa de Cassius Medaur e Marcelo del Greco, só que não tem o mesmo apelo que tem Fullmetal Alchemist. Isso garantiu a editora e seu mangá entre os três indicados, afinal nossa equipe é justa e avalia tecnicamente e não só gostos pessoais.

 

 

 

25. MELHOR EDITORA BRASILEIRA

Fechando a grande área MANGÁS & LIGHT NOVELS, vem a decisão da Melhor Editora Brasileira levando em conta o conjunto da obra: lançamentos e seus resultados gráficos, gramaticais e de comercialização; anúncios; eventos realizados; feedback aos leitores; atuação e marketing. Não há muita mudança nos três indicados em comparação com 2016. Esse ano a Devir tinha chances de entrar na disputa, mas como é novata e seu mangá mais aguardado (Mahoutuskai no Yome) só sai em dezembro e a Nova Sampa não se mostrou muito a fim de estar ente as melhores ao publicar mangás com trabalhos editorais duvidosos e muito criticados (Pride – o super campeão) preferiu-se trabalhar com quem está por mais tempo com os leitores. E elas são:

 

NewPOP Editora

Panini Editora (Planet Mangás)

Editora JBC

 

A NewPOP é a grande favorita. Com o lançamento de Re:Zero e anúncios grandiosos como Toradora e Shakugan no Shana, ambos para 2018, a empresa de Júnior Fonseca mostrou que tem força para competir com as duas velhas senhoras em atuação no mercado nacional de mangás. Variando entre mangás e light novels a NewPOPtambém  investiu nesse ano no quesito feedback. No Facebook agora realiza lives semanais e a interação com seguidores em postagens e na caixa de mensagens é real e bem comunicativa. Mesmo tendo que lhe dar com a mudança de sede (o que atrapalhou alguns checklists no meio do ano) cumpriu todos os anúncios. Só pecou mesmo nas light novels No Game No Life (vol. 06 e 07) e Fate Zero (vol. 05) onde o excesso de equívocos de ortografia e semântica levam o leitor a se irritar. Não atrapalham o entendimento da leitura, mas ninguém é obrigado a pagar por um material com erros. Essas são nossas considerações.

O selo Planet Mangás da Editora Panini também foi brilhante em 2017 no quesito lançamentos. Com Nisekoi, Rock Lee a Primavera da Juventude, Your Lie in April e publicações de mangás ligados ao mestre Akira Toryama incluindo uma nova edição em solo nacional do clássico Dr. Slump, além da publicação Inuyashiki antes mesmo de seu lançamento em anime, a subsidiária da editora italiana fez o dever de casa e mostrou que ser a mais abastada economicamente lhe rende alguns louros. Entre os anúncios para 2018 destaque para os mais recentes: Legend of Zelda e Pokémon Gold & Silver. A parceria com títulos da Nintendo floresce e promete. Os anúncios e desanúncios do databook One Piece Green estão entre os pontos negativos da editora. O canal da editora – Planet Time – ainda não consegue ir para além de checklists.

Encerra a lista a JBC. Confessamos que não estava em nossos planos indicá-la, visto que em 2017 o seu relacionamento com os fãs quase foi abalado devido à polêmica dos scanlations com um site de scans de mangás. Reconhecemos que a empresa está no seu direito (e dever) de combater qualquer tentativa ilegal de apropriação de direito autorais que se concretizem em lucro. O que não é legal, de fato, é generalizar em comentários agressivos por parte de alguns funcionários da empresa (e não da empresa em si) nas redes sociais atacando os fãs curiosos (e na maioria das vezes ignorantes sobre o que realmente aconteceu) com frases de efeito negativo. Não se pode esquecer que sem consumidor não há sucesso de editora nenhuma então devemos rever nossos conceitos de relacionamento com cliente a feedback nas redes sociais (Onde estão os social media?!). Enfim, fica aqui nossa consternação. Não obstante, não se pode negar o fato de que a editora trabalhou bem em termo de lançamento em 2017. Além da continuação do kanzeban de Saint Seiya, Sainthia Shô e o formato BIG de Akira, a empresa trouxe Samurai 7 e Your Name (adaptação do filme de Makoto Shinkai). Entre os anúncios para ano que vem estão os spin-off de Fairy Tail e Ghost in the Shell 2.0. Essas são nossas considerações.

 

 

 

26. MELHOR DJ (PROGRAMA J-HERO)

Entrando na área EQUIPE J-HERO decidimos que esse ano vocês não apenas votam, mas indicam qual foi o seu DJ e programa preferido de 2017. Basta acessar nosso formulário e escrever. Lembrando que só será aceito um indicado por votação!

 

 

 

27. MELHOR REDATOR (COLUNA J-HERO)

Em 2017 os redatores da J-HERO passaram a dedicar exclusividade para suas colunas, o que gerou um conteúdo nem mais analítico e sortido. Assim como na categoria anterior você deve votar indicando apenas um nome conforme sua escolha!

 

 

 

Chega ao fim a quarta e última parte dos destaques para os Melhores do Ano da Redação J-Hero 2017. Para votar é só acessar nosso formulário disponível logo no fim desta matéria. Ou se quiser clique aqui. Outra novidade que trazemos este ano é a votação através de nosso Twitter, onde ficarão disponíveis enquetes com nossas categorias até o dia 17 de dezembro (quando encerra nossa votação) para que todos os nossos seguidores possam nos ajudar a escolher as melhores produções deste ano.

 

VOTE AGORA!