"Esse mundo é um lugar ruim… É por isso que nós brincamos. Então vamos brincar…" (Batman – O Cavaleiro da Vingança)
Hey apples, quanto tempo eu não dou uma passadinha por aqui. Preciso tomar vergonha na cara e arranjar um tempo para voltar a escrever, pois estou com algumas histórias na mão, agora que fiz minha assinatura de HQs (2bjs).
Para não prolongarmos mais, já que eu falo muito, vamos logo ao assunto: Existe no universo DC Comics uma saga chamada Flashpoint (que virou filme, até). Na história a mãe de Barry Allen continua viva, o mundo está em guerra e ele sem poderes. Só que não para por aí, não.
A Liga da Justiça não existe nessa realidade paralela, mas o Batman sim e Barry corre (:v) até ele para tentar conseguir ajuda naquela confusão toda, acontece que esse não é o Wayne que ele conhece…
É aqui que começamos, enfim, nossa matéria. Não expliquei mais nada do Flashpoint inteiro, pois assim vocês podem procurar e conferir por si mesmos.
[SPOILER]
Dentro dessa mega saga, alguns personagens ganharam foco em HQs de 1 ou 3 edições e entre eles temos o Batman (jura? e.e) – Cavaleiro da Vingança, que explica muita coisa do que ocorreu na família Wayne.
Quando Barry descobre que o Batman Wayne não é o Bruce, mas sim seu pai, Thomas, tudo começa a ficar mais intrigante. Nessa realidade, a família foi REALMENTE assaltada em um beco escuro, contudo quem morreu foi o filho e não os pais.
A breve história relata a vida seguindo sem Bruce Wayne, mas de uma forma muito caótica. Existe um Coringa, um Batman, um Pinguim, uma “Mulher-Gato”, um Gordon, etc. Contudo, nenhum deles são os típicos personagens que estamos acostumados.
Thomas Wayne enxerga uma perspectiva parecida com a do nosso conhecido Batman, porém ele MATA, usa arma, convenceu Harvey Dent a privatizar a força policial de Gotham, é todo dominado pelo ódio e a violência, chefia não só as empresas Wayne, mas também os cassinos gerenciados por Pinguim (que vira sócio dele O.o). Tudo para ter fácil acesso e visão melhor do que anda acontecendo no mundo do crime.
Enquanto isso, os filhos de Harvey foram sequestrados pelo Coringa e Gordon, trabalhando com o Thomas, tenta encontrar uma solução procurando o Oráculo e adivinhem só quem é essa pessoa. Vou dar uma pista na imagem abaixo…
Agora que vocês sabem (ou não), conseguem ter certeza de quão louca essa realidade se tornou.
Pois bem, deixando tudo isso de lado, vamos logo ao final. Gordon descobre onde está o Coringa e as crianças, então ele vai, mesmo sem o consentimento de Thomas.
Ele encontra. Cai na armadilha do coringa. Atira em uma das crianças. Percebe a besteira que fez. É assassinado por Coringa. Fim. E assim se resume a trajetória de Jim Gordon nesse esplêndido resgate proibido e com todo planejamento (ironia, Sheldon).
Enquanto isso, Batman (de alguma forma que agora não me recordo) descobriu o local e foi ao encontro do Coringa (já que a cilada era para atrair ele, avá).
Lá ele presencia tudo, fica com muito mais raiva, troca “palavras de carinho” com o dito cujo e, quando revelam a face do vilão, começam os flashbacks (ou será que é antes? Ahh, não lembro.. e também não importa a ordem. u.u).
Com a perda do filho Bruce, Thomas e Martha Wayne entram em um caos emocional enorme, mas quem enlouquece totalmente é a mãe, a futura pessoa que se tornaria o vilão Coringa. Thomas se torna o Batman, combate o crime, porém matando todos os criminosos que aparecem em sua frente. Sua maior rival, a própria esposa, está sempre fugindo de Arkham e se tornando uma pedra no sapato dele.
Neste reencontro, Thomas e Martha brigam feio (ele apanha pra caramba) e ele até tenta trazê-la de volta com palavras doces, mas ela acaba…
[/SPOILER]
Claro que eu não estragaria o final dessa trama espetacular, ou achavam que eu sou tão má assim? (Não responda U.u).
Brian Azzarello acertou em cheio com essa história super envolvente. Se essa realidade paralela continuasse em mais edições, eu leria. Faria questão de acompanhar cada passo desse Coringa, desse Batman extremamente violento, etc. É praticamente impossível você começar a ler e não querer saber o desfecho.
Esse Batman ganhou mais respeito meu do que aquele outro noob (the cry is free). É violência nua e crua. Arkham não serve para mais nada, além de prender loucos de pedra. O Coringa intriga muito, embora o original nunca consiga ser superado. E quem consegue conceber a ideia de [spoiler] e [spoiler] se enfrentando como inimigos mortais, sendo que antes partilhavam [spoiler] juntos?
Fato que muitas pontas ficaram soltas (extremamente), e senti falta da Ivy, Charada, Bane, Alfred, etc., mas eu gostei do que li e leria de novo. Não podendo esquecer da belíssima ilustração de Eduardo Risso, nossa, aqueles traços e cores deixaram a história combinando com seu clima pesado.
E para finalizar, recomendo muito que acompanhem o resto da saga Flashpoint, de verdade. Não vão encontrar apenas a história dos Wayne, mas também a do
Grodd , Superman, Lois Lane, Mulher-Maravilha, Gladiador Dourado e até do Exterminador. Os intere ssados só precisam comentar abaixo que passarei um link que contém todas as HQs em sua ordem.Também não esqueçam de assistir Liga da Justiça: Ponto de Ignição (Justice League: The Flashpoint Paradox), pois vai ajudar a dar um tempero a mais na história toda.
Então, gostaram dessa resenha? Deem sua curtida ali em cima, comentem o que acharam e compartilhem com seus amigos. Se obter o sucesso esperado, quem sabe nos vemos na próxima com uma resenha de outra HQ que li e achei ainda mais interessante…
E isso é tudo, pe..pe..ssoal.