Olá, pessoas, aqui é o DJ Nash! E nesta matéria vou falar sobre minha experiência no segundo dia do Rio Matsuri deste ano, que ocorreu no Riocentro, local conhecido por sediar a Bienal do Livro todos os anos.

O local é de fácil acesso (digo isso morando a duas horas e meia de distância), fica a poucos metros de uma estação do BRT, logo não foi tão difícil de chegar até lá. Seguem aí algumas das atrações.

Moda Harajuku e dubladoras de peso

As duas palestras que eu vi no dia foram muito proveitosas e interessantes, primeiro sobre a moda Harajuku, com Vitória Barros e Alessandra Lessa. Lá, elas explicaram sobre esse movimento cultural específico, sua origem envolvendo a influência ocidental na sociedade japonesa na criação dessa subcultura, características e nomenclatura e influências no estilo de vestir, em especial de Kyary Pamyu Pamyu.

Mais tarde vi e assisti a palestra chamada A versatilidade da voz feminina na dublagem com Tatiana Kaplmair (Sakura de Naruto), Flávia Saddy (Lisa Simpson d’Os Simpsons, Chloe de Smallville) e Ana Lucia Menezes (Misa Amane de Death Note, Chihiro de A Viagem de Chihiro).

Durante a palestra, elas mostraram o panorama dentro do mercado atual de dublagem, apontaram para o fato de por exemplo, a tessitura vocal feminina ser mais abrangente e, por isso, ser possível uma composição mais variada de voz por parte de dubladoras. Ainda assim, o mercado sente uma carência maior de dubladores jovens do gênero masculino, devido em parte à produção de cinema que tem em sua maioria atores homens. Também mencionaram os primeiros passos que as pessoas deveriam tomar caso desejassem entrar para o ramo da dublagem; no mais, foram palestras muito interessantes. Mas não pude assistir a palestra do pessoal do Bunka Pop, pois eu estava ocupado num afazer muito importante conhecido como RPG de mesa (do qual falarei mais tarde).

Workshops variados

O que eu mais gostei do Matsuri foi sua diversidade de atrações: além da cultura otaku, lá também ocorreram workshops de shodō (arte com escrita), de origami, mangá, cerimônia do chá e, inclusive, um torneio de caratê no fim da tarde. Na arena tatame, também houve apresentação de kendō e aikidō pela Associação Nikkei do Rio de Janeiro. Até mesmo por essa razão o publico do evento foi bem variado, tendo jovens, adultos e até terceira idade.

Palco Otaku

Foi neste palco que ocorreram as palestras e as apresentações voltadas para animes e mangás. Cabe aqui a menção da divulgação da Crunchyroll, que exibiu Mob Psycho 100 no grande telão, o que, aliás, foi uma bela jogada de marketing por parte deles.

Nesse telão também ocorreu o desafio gamer com Just Dance, que atraiu muito público. E às 17h45, houve Diogo Miyahara & Toku Hero Cosplay, e lá foram cantadas várias aberturas de tokusatsu, incluindo a de Changeman.

Palco Principal

Lá ocorreram as maiores apresentações, como Awa Odori; shows do Luciano Takeda, o “mago dos balões”; musicais como o de Cintia Nishimura e Ricardo Cruz; além do concurso Miss Nikkei RJ e da abertura do evento, que ocorreu às 11h da manhã.

Estandes

Os preços dos artigos vendidos era mediano, apesar de estarem um pouco salgados. Se você procurasse bastante, achava bons preços, inclusive com box de mangás, como os quatro primeiro volumes de Slam Dunk a R$ 10,00, isso sem contar outros lugares que vendiam mangás a R$ 7,00 e até R$ 5,00! Destaco aqui um local separado chamado manga… onde vários mangás foram disponibilizados para as pessoas lerem durante o evento, o que dava a chance de as pessoas conhecerem e, quem sabe, comprar o mangá de sua preferência.


Conclusão

O Matsuri foi uma experiência nova e muito boa. Ter coberto o evento e entrevistado as pessoas foi divertido pacas, mesmo indo sozinho eu aproveitei de verdade o evento, com tudo que eu mais gosto num só lugar.

Obrigado por ter lido até o final, tenha uma vida longa e próspera e até a próxima!