Nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Guaiçara em 1944, era descendente de Samurais, ainda na infância adotou o nome de Cláudio Seto para adquirir um diploma no ensino primário, porque no Brasil pessoas pagãs não recebiam diploma naquela época. Porém Cláudio era o nome de seu irmão gêmeo que estava morando no Japão. 
 

Chuji Seto passou parte de sua infância no Japão onde se apaixonou por fotografias, poemas e desenhos, pois foi aprendiz de Noboru Okamoto um grande desenhista e crítico social da cidade de Tóquio.   
 

Retornando ao Brasil Chuji Seto investiu na criação de Mangá do estilo Gekigá, que acabou sendo introduzido em nosso país no ano de 1963 pela Editora Edrel, como a arte de ler Mangá não era muito conhecida aqui no Brasil, Chuji muitas vezes recebeu conselhos para que mudasse seu estilo de trabalho.
 

Como mangaká seu trabalho de maior destaque foi O Samurai, outro acontecimento importante em sua vida ocorreu quando foi  indicado para integrar a ABRADEMI (Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações) criada em 1984. Classificado como um homem de grande bagagem cultural, pois também era roteirista e editor de alguns jornais do estado do Paraná, o saudoso Chuji Seto Takegum, morreu no dia 15 de novembro de 2008 vítima de um Acidente Vascular Cerebral.  
 

Hoje 48 anos depois da chegada dos Mangás no Brasil, acreditamos que já temos milhares de pessoas que não vivem sem um bom Mangá, outras que já conseguem produzir suas próprias criações e que poderão um dia se igualar ao Samurai Brasileiro.