Tuzi, da Lua, diz: Olá, jovens gafanhotos! Semana passada, aprendemos um sobre a relação entre a astronomia e astrologia e como elas se mesclam com o horóscopo chinês. Hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre o zodíaco oriental em si!

Horóscopo no Ocidente e no Oriente

Antes de mais nada, independente de acreditarmos ou não na influência dos signos em nossas vidas, certamente não há como duvidar que eles são uma parte interessante da mitologia local de onde eles se originam.

O zodíaco ocidental, com o qual estamos mais familiarizados, assim como o oriental, não tem uma data precisa de início. Sua origem está entre a influência dos babilônios, egípcios e gregos.

Em suma, ele parte da divisão de 12 constelações celestes e governadas por um planeta. Cada uma dessas constelações tem uma interpretação diferente para cada povo antigo que assimilou esse conhecimento.

Entretanto, o zodíaco chinês, adotado em grande parte da Ásia, funciona de forma diferente.

O ciclo de doze

O horóscopo chinês também está dividido em 12 partes. Entretanto, diferente do zodíaco ocidental, não há uma constelação influente.

Apesar de estar ligado ao céu, planetas e eventos cósmicos, o que define seus traços de personalidade, habilidades, convívio, entre outros é a orientação animal que cada um dos signos pode ter.

O ciclo do horóscopo chinês está dividido entre ano, mês, dia e horas. Sendo assim, temos:

  • Ano de nascimento: animal externo
  • Mês de nascimento: animal interno
  • Dia de nascimento: animal verdadeiro
  • Hora de nascimento: animal secreto

Ou seja, alguém nascido no ano do galo pode ser um boi internamente, um dragão de verdade e um coelho secretamente.

Vemos os aspectos mitológicos e filosóficos disso, desde o significado e habilidades de cada animal atribuído conforme as tradicionais lendas desses povos. Até o taoísmo, e suas filosofias de vida em torno do Yīn e Yáng, a teoria dos cinco elementos e a astronomia conhecida até então.

Cada animal deste zodíaco é influenciado por essas singularidades, tornando-os, assim, abrangentes às diversas formas de traçar a personalidade de uma pessoa, suas mudanças na vida e coisas que lhe são ou não favoráveis.

A crença do passado no futuro

É comum, ainda nos dias de hoje, em grande parte da Ásia ser feito um “mapa” de um recém-nascido. O objetivo normalmente é para que os pais possam se organizar financeiramente e, por conta disso, prover ao filho a educação e motivações que acreditam serem certas para seu futuro.

Faz parte do cotidiano oriental acreditar nisso, independente da filosofia ou crença que tenham. É cultural e tradição de cada um desses povos. Tanto que pode influenciar seus círculos sociais e escolhas pessoais.

Tuzi, da Lua, diz: E por enquanto é isso, jovens gafanhotos! Aguardo vocês semana que vem para mais curiosidades e mitologias! Por agora, visitem as outras matérias do site, e fiquem ligados na programação da Rádio J-Hero! Esta que é sempre do seu jeito, do seu gosto!