Com duas semanas de Jogos Olímpicos já passadas voltamos a mais uma matéria especial sobre o tema aqui na Rádio J-Hero (a verdade é que estava tão empolgado com as competições que quase não tive tempo para escrever). 

Antes nós já falamos de:

História e Curiosidades (Parte I)

Boxe ou Pugilismo (Parte II)

Futebol em Super Campeões (Parte III)

 

Para a nossa quarta matéria falaremos da Natação Olímpica, esporte considerado – junto do Atletismo e da Ginástica Artística – símbolo dos esportes modernos no evento. Reconhecida pela dificuldade – sim, pois muita gente não sabe nadar – a modalidade é aquela que mais apresenta super humanos – que nada mais são do que pessoas que superam os limites comuns da humanidade – quebrando recordes de velocidades e conquistas dentro de um espaço de 7 metros de profundidade e 50m de comprimento: as psicinas olímpicas.

Com 34 eventos divididos em 17 para homens e 17 para mulheres a Natação Olímpica se baseia em 4 estilos de exeucução técnica: o nado livre (craw), o nado peito, o nado costas e o nado borboleta. Cada um dos quatro estilos são nadados em diferentes distâncias que variam de 50m (a mais rápida) à 1500m (no estilo livre para homens) e 10km (na maratona aquática). Há ainda o medley, que reúne os quatro estilos em provas individuais e por equipe.

O maior vencedor – em Olímpiadas – das provas de natação é o estadunidense Michel Phelps que em 2016 contabilizou 27 medalhas sendo delas 23 de ouro.

Outro herói olímpico do esporte é o guinéu-equatoriano Eric Moussanbini, que mesmo não sabendo nadar (ele havia aprendido o básico a apenas 3 meses) completou com muito esforço (e quase se afogando) os 100m livre em uma prova de superação e demonstração de bravura em Sidney 2000.

(Contrastes do Esporte: Moussambini e Phelps são dois exemplos de formas diferentes de se vencer no esporte)

 

Desde a Antiguidade entre os homens, a natação só se tornou competitiva na Austrália, mas só entrou nos Jogos Olímpicos em 1896 em Atenas. As mulheres puderam competir somente em 1912 em Estocolmo-SUE. O primeiro brasileiro medalhista de uma prova de natação foi o nikkei Testuo Okamoto na disputa de 1500m livre em Antuérpia (Bélgica). Já o primeiro ouro foi com Cezar Cielo em Pequim 2008.


A Natação Olímpica e os Animes…

É claro que os japoneses também nutrem paixão pela natação – assim como em outros esportes – e não poderiam deixar de retratá-la nas dimensões coloridas dos animes. Para falar sobre isso escolhemos o anime Free!, o anime sport mais bi-shonnen já visto!

Nas aventuras de Haruka, Makoto, Nagisa e Rin em seu clube de natação descobrimos um pouco mais sobre o universo competitivo da modalidade e, é claro, vemos garotos bonitos em roupas de banho (para quem gosta né!). Às vezes o anime perde um pouco do seu foco – a vida de esportista/nadador – com a enxurrada de fanservice e shipp sobre os quatro protagonistas, mas com certeza Free! é um grande anime para o seu gênero.

A história de Free! nasceu em uma light novel de autoria de Kouji Ouji (High Speed! era o nome da obra original) que foi menção honrosa no segundo grande festival de premiação de Light Novels da Kyoto Animation em 2011. O sucesso do romance foi adaptado pela empresa em parceria com o estúdio Animation Do e estourou em 2013.

Não tenho muito o que falar sobre esse anime (não é dos meus preferidos), mas não podia deixar de registrar ao longo desse especial essa referência de anime e esporte. Fiquem com a opening e a ending de Free!