Bom dia, meus queridos ouvintes! Tudo bem? A matéria de hoje não está trazendo nada sobre algum anime ou mangá (ahhhh D:), mas tem o objetivo de conhecer vocês um pouco, ou seja, vamos conversar!

A vida de otaku não é fácil, se não tiver dinheiro é pior ainda. Enquanto no Japão centenas de pessoas jogam milhares de exemplares de mangás fora, muitos otakus não possuem sequer um, e nem por isso as suas paixões por animes é menor.

As diferenças entre Japão e Brasil são discrepantes, porém não é nisso que eu gostaria de me focar. Pergunto-lhes: Já que não vivemos em um país com um acesso a conteúdo otaku tão focado quanto no Japão, como vocês fazem para se aproximar do que mais gostam?

Pode parecer bobagem, mas é algo que dificilmente você verá perguntando por aí. Existe o senso comum em que todo mundo obtém conteúdo oriental da mesma forma, todavia eu acredito que mesmo que os meios sejam parecidos. As pessoas não são iguais, então deve ter diferença, certo?

Mas vamos simplificar!

Por exemplo, a pessoa que vos fala nunca foi em um evento de anime em sua vida! E não é por falta de oportunidade, pois moro a 40km de Porto Alegre (quem já viu Jorge da Borracharia? Moro perto dele –q). Obviamente eu nunca comprei nada em eventos, nem ao menos vi um cosplay na minha frente. Então eu sou menos otaku por isso? Alguns podem dizer que sim, eu me recuso a acreditar.

Conheço muita gente, na própria rádio, que também nunca pôde ir a um evento por morar no interior do interior e as cidades deles não terem este tipo de evento. Temos muito que evoluir para levar a cultura otaku para todos os pontos do Brasil. Que tal criar eventos novos?

Mas e como esse povo se aproxima do que mais gosta? Cada um deve ter um jeito, então me conte o seu aí embaixo.

Como eventos não estão entre as minhas possibilidades, eu utilizo o que tenho de melhor por perto. Gosto muito de ir a um sebo da cidade, acho que todos os mangás que já comprei são de lá! Não acho justo pagar 10 reais em um único volume, então a minha solução é ir a lugares mais baratos.

O restante foram presentes. Minha camiseta de Bleach: presente. Minha touca azul de orelhas imensas: presente. O DVD da Otaku Store do anime Cowboy Bepop que até hoje não vi: presente. Meu botton do L: presente. E a minha primeira compra online otaku foi a camiseta da Rádio! Agora espero pra comprar a verde também!

Mas a internet continua sendo a melhor amiga do otaku

Muitos começaram (e não foram poucos) a aproveitar melhor tudo que os animes podem nos dar pela internet. Baixavam vários animes levando horas ou dias, mas baixavam! Atualmente já se pode ver online e gera aquilo conflito de opiniões.

Tem gente que acha inútil baixar se pode ver online. Eu ainda sou da época de baixar, e coloco tudo no meu pc mesmo que vá excluir depois.

Os mangás tem quem lê online, quem baixa pra ler e quem é avesso a ler no computador, prefere o papel na mão. De qual tipo você é?

E quanto aos pôsteres? Quantos vocês têm na sua parede? Antigamente eu comprava revistas antigas de animes que vinham com pôsteres e colava tudo na parede. Quando me mudei, os levei juntos. Resultado: todos se rasgaram com o tempo. Atualmente se eu tentar colar na parede não gruda. Fazer o quê, né?

Outros itens, como tazos de Pokémon, Yu-Gi-Oh e outros animes, tudo colecionado com muito salgadinho! Meu irmão é colecionador nato daquelas máquinas que tu coloca 1 real e tira uma bolinha.

Toda semana ele volta com uma dessa bolinha que vem dentro um Pokémon.

Tenho certeza que você só foi ao Mc’Donalds pra pegar um Pokémon, não é? O DJ Yoshi eu sei que foi! E revista de figurinhas? Atualmente acho que só a da Copa mesmo.

Mas antigamente era um dos principais meios de captação de itens otakus. Eu tenho o meu de Naruto ainda!

E não é só nisso que a cultura otaku pode ser focada e nem deveria: tem os mupys (só pela propaganda eu não vejo a hora de tomar) e tem a Culinária Japonesa!

Ah! Ah culinária japonesa! Vai dizer que não dá uma vontade de comer quando você vê o protagonista se fartando com aqueles pratos que parecem tão bons? Ontem me peguei cobiçando a comida que a Chichi (Dragon Ball Z) fazia para o Goku doente. E olha que era para uma pessoa doente! Este tipo de comida nunca é boa!

A minha única proximidade com comida japonesa foi sushi de buffet que comi quando fui pra Campinas. E não achei a melhor coisa do mundo, ainda acredito que tenha sido porque não foi feito com amor e carinho.

Meu próximo plano é usar o meu primeiro salário para me deliciar em um restaurante de comida japonesa que normalmente são caros por aqui.

Pode parecer bobagem, mas aqui não é São Paulo, que tem um japonês em cada esquina, por ser tratado como comida exótica, sempre vem acompanhada com um assalto para o bolso de estudantes pobres.

Opinião Final

Afinal, para que foi essa matéria? Como já havia dito, foi para entender um pouco mais sobre como nós otakus sobrevivemos e mantemos vínculos com o que mais gostamos! Cada um ao seu jeito, todo mundo tem aquilo que se aproxima do que mais ama.

Não falei dos jogos, porque nunca tive nenhum, mas muita gente deve ter vários deles também guardados! E deve ter tantos outros meios, porque criatividade é algo que não falta para nós brasileiros!

Espero que tenham gostado da matéria! Curtam, compartilhem com amigos e comentem sobre a coleção otaku de vocês. Se preferem baixar ou ver/ler online. Se ainda guardam revistas e outros itens de antigamente e quais as coisas que mais gostam de comprar nos eventos que vão (se forem, né).

O importante é deixarem a sua opinião e compartilhar um pouco do seu próprio mundinho conosco, assim como eu tentei compartilhar o meu com vocês. Até a próxima e continuem curtindo a Rádio J-Hero!