Death Note é a clássica história de que, onde tiver ouro, sempre haverá alguma preciosidade em nossos olhos tanto quanto ótimas ou esquisitas (filme da Netflix), e era óbvio que teríamos um dorama com o mesmo, já que temos essa historia em todas as mídias possíveis.

O dorama é de 2015 e novamente conta o mesmo enredo baseado no mangá e anime, com, lógico, algumas mudanças e algumas ideias novas mal executadas, mas interessante.

Light Yagami é um estudante do ensino médio que descobre um caderno sobrenatural chamado Death Note, o qual pode matar pessoas se os nomes forem escritos nele, mas acaba entrando em conflito com as suas consequências e ambições, beirando a ideia do que é justiça e criminalidade.

A maior mudança ocorrida é na Misa, que ela ganha um pequeno background, mas nada que irá mudar os rumos da história. Isso gera uma ótima positividade; entretanto, a atuação não só dela, mas, sim, de todo o elenco acaba sendo bem caricata, e o figurino acaba remetendo mais a um cosplay de orçamento baixo do que a um personagem, e nem vou comentar o Ryuk (baixa qualidade devido ao orçamento da TV). Os episódios demoram a acabar, têm 45 minutos e em boa parte eles mais enrolam do que realmente contam algo relevante para a trama, dando a sensação de que a série está sendo arrastada.

Observação: quase todos os personagens usam peruca, e eu me pergunto: por que não pintar?

Death Note já teve tantas adaptações que neste momento perguntamos se é necessária mais alguma mídia vinda desse material. Não que seja ruim, mas, sim, estamos saturados. Ainda assim, vale a pena conferir o material para aqueles que são fãs. Não será nenhuma novidade para muitos, afinal Death Note já se tornou um ícone pop como Star Wars, Harry Potter, entre outros. Mas para aqueles dorameiros que nunca ouviram falar dessa franquia está aí uma ótima dica, mas recomendo o anime e mangá. E para aqueles que não curtem estilo de animação, existem alguns live-actions que valem a pena conferir.