Fala pessoal, tudo bem com vocês? Hoje vou falar um pouco sobre uma obra do grande mestre Hayao Miyazaki…o que? Não sabe quem é ele? Ele simplesmente é o roteirista e diretor de "A Viagem de Chihiro" e ainda "O Castelo Animado". Bom, depois que assistir estes dois títulos simplesmente me encantei pelas obras de Hayao e por isso mesmo hoje, resolvi falar da primeira empreitada do Studio Ghibi no mundo do cinema. E foi graças a este longa que Studio Ghibi veio a se tornar referência em produção de animação. Por isso, convido vocês para conhecer um pouco mais sobre esta obra.

 

 

O filme chamado Laputa, Castle in the sky (O Castelo no Céu – como é conhecido no Brasil e em Portugal) é antigo. O ano é 1986 e os traços presentes no animê também não são muito bons como os de "A Viagem de Chihiro", por exemplo, mas é um filme muito bom para se assistir em um sabadão com toda a família, pois é leve e não apresenta elementos de extrema violência.

No enredo conhecemos Sheeta, a protagonista que herdou da família um colar misterioso e muito valioso e, por conta disso, passa a ser perseguida por piratas, criminosos e até mesmo exército a procura da tal jóia e em uma dessas fugas ela acaba indo parar em um vilarejo de mineiros onde encontra Pazu que a ajuda em sua fuga.

Os dois possuem diversas coisas em comum e uma delas chama a atenção: os dois são órfãos e ele descobre que o colar de Sheeta trata-se de uma pedra chamada Levistone e que fora fabricado em Laputa, uma ilha flutuante. Até aqui você pode dizer "uma ilha flutuante no mar?" e eu respondo que não. Uma ilha flutuante no céu. E é justamente a ilha que o pai de Pazu procurava quando morreu. E assim pessoal, além de ter que correr dos piratas e dos criminosos em uma perseguição frenética, eles ainda resolvem procurar pela tal ilha de Laputa. E é assim que a trama se desenvolve.

 

 

O Longa tem pouco mais de 2 horas de duração, mas posso garantir pra vocês que não percebemos este tempo passar, pois o clima frenético da história nos envolve de tal maneira que nem pensamos no tempo quando assistimos. Uma coisa preciso destacar aqui. Este animê é simplesmente lindo. Claro que muitos de vocês podem até reclamar do visual retrô presente nos traços, afinal o filme é da década de 80 né… e nos dias de hoje estamos acostumados a computação gráfica e aqui vemos um animê todo desenhado a mão o que torna a obra ainda mais especial.

Enfim pessoal, o grande mestre louva-deus Miyazaki nos presenteou com uma excelente história de um ritmo bem frenético com personagens muito bem construídos e elaborados que em certos momentos parecem mesmo genéricos mas que em uma decisão sábia por parte do autor não são explorados em sua profundidade o que não atrapalhou em nada o enredo. E por isso eu recomendo sim Laputa, o Castelo no Céu. Um animê que pode ser visto sem problemas em família. Eu assisti e me diverti muito. Eu recomendo.

E vou ficando por aqui. Nos vemos no próximo TsukasaSpace. E se você tem algum animê ou mangá que gostaria de ver sendo retratado aqui na nossa coluna, comenta ai. Quem sabe sua sugestão não vira um artigo especial por aqui. Até a próxima pessoal.