Chegando ao fim de sua primeira semana de exibição Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses, não alcança a bilheteria especulada pelos otakus de plantão.
Segundo dados do Box Office (especializada em contagem de bilheteria de cinemas) o longa-metragem chegou apenas ao quarto lugar no dia da estreia (11/10) ficando atrás da animação norte-americana Tá Chovendo Hamburguer 2 (SONY Pictures) que alcançou 480.901 ingressos só na segunda semana; Gravidade (Warner Bros.) com 215.079 ingressos vendidos; A produção nacional Mato sem Cachorro (IMAGEM Filmes) com 190.172 ingessos só na segunda semana.
O filme dos estúdios Diamond Films conquistou apenas 155.456 ingressos vendidos na sexta-feira e segundo outos sites especializados em cinema esse número tende a se manter.
Comparado com os dados do cinema nipônico o filme não se mostrou rentável no Brasil, o que é irônico já que durante o período de espera foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.
Alguns intusiastas do cinema, otakus que assistiram o filme e críticos acreditam que a visualização do filme pela internet é um dos motivos para o inesperado número que o filme alcançou.
Bom na segunda-feira eu, Saylon Kaguya, estive nos cinemas na minha cidade (São Luís-MA) e pude comprovar isso! Era apenas o quarto dia de exibição e a sessão anterior a qual assisti ainda tinha cadeiras disponíveis. O mesmo ocorreu durante a minha sessão.
De uma forma simplesmente ilustrativa acredito que somente cerca de 60% da sala foi ocupada, o que é desanimador para quem sabe uma outra esporádica exibição de animes nas telonas.
Está certo que muitos preferem o audio original à dublagem, e que outros (digo aqueles que assistiram primeiro na internet) por não gostarem do filme acabaram que desfazendo a expectativa de muitos.
É lógico que nem tudo pode nos agradar, já que como diz o ditado "nem tudo é mar de rosas". No entanto isso não é desculpa para a falta de pestígio que a animação recebeu. Notícias declaram que a bilheteria mexicana tem Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses em primeiro lugar.
Por hora fica um desabafo. Nada contra os gostos pessoais, mas Dragon Ball é um anime que no Brasil só funciona dublado. Outra: ninguém tem o direito de decidir pelos outros o que é bom ou ruim.
E por último e, acredito, o mais importante: Sabendo que depois do Japão nosso país possui um dos nichos culturais que mais se identifica com a animação oriental fica a pergunta: Como será que se sente a comunidade otaku brasileira em saber que os mexicanos (nada contra eles é claro!) se mostraram muitos mais fãs ao irem lotar as salas de cinema para prestigiar um fenômeno dos animes? Será que somos realmente fãs?
Fica a pergunta no ar.