por Redatora Kushina

Olá pessoal! Kushina aqui depois de bastante tempo longe.

O motivo que me trouxe aqui para escrever algumas coisinhas não poderia ser mais especial: o aniversário de 9 anos da J-Hero. Posso me orgulhar em dizer que dessa história de quase uma década eu participei de metade.

Nem parece que tanto tempo se passou, mas eu vim aqui para contar a todos vocês como foi minha carreira nômade nessa Rádio muito amada por todos nós.

Nos idos de 2012 eu conheci a J-Hero. Um dos primeiros programas que eu ouvi foi o da DJ Niita, que tinha a voz mais fofa e gentil que eu já tinha ouvido. Me apaixonei pelo programa dela desde a primeira vez que ouvi, e assim virei uma ouvinte assídua. Depois conheci o programa do DJ Kotaro e aí que não larguei a Rádio mesmo.

Passei um bom tempo só ouvindo os programas quando podia, até que ouvi uma vinheta sobre recrutamento aberto para novos DJ’s. Eu nunca tinha feito nada parecido com o trabalho de DJ, mas logo resolvi tentar me inscrever. E o mais incrível é que passei na entrevista e assim entrei na Rádio como DJ no dia 19 de novembro de 2012.

Quem é ouvinte mais antigo talvez até se lembre de algum dos meus programas. Na época eu não era tão conhecedora de música coreana e nem chinesa e também não conhecia muitos dos temas que cercavam a Rádio e por isso optei por um programa de tema variado onde eu focasse em atender os pedidos e conversar com os ouvintes sobre animes que eu tivesse assistido. A DJ Dini-Chan tinha (não sei se ainda tem) uma mania fofinha de chamar os colegas da Rádio de tio(a) e foi assim que surgiu o nome do meu programa “Mix da Tia Kushi”, que chegou a ter uma versão 2.0 depois.

Passado algum tempo como DJ tive alguns problemas pessoais que me impediam de ter tempo correto para locutar pontualmente nos dias determinados. Para não ter que deixar a família J-Hero assim tão cedo, eu migrei de setor e passei a integrar a Assistência Administrativa da Redação, onde os horários eram bem mais livres. Depois de um certo rework interno no setor passei a ser Redatora, com a mesma liberdade de escrever e publicar em tempo livre (coisa que tenho tido pouco, me desculpem a ausência).

 

(Da esquerda para direita: Kushina e seu Pika-Gengar no seu momento otaku e Kushina ao lado da também redatora Wichita na coletiva de imprensa com os meninos do Boyfriend representando a Rádio J-Hero. Fotos: Acervo Pessoal)

 

Na Redação tive a oportunidade de me sentir uma jornalista de verdade quando fui entrevistar o Boyfriend em sua turnê no Brasil, no ano de 2015. É uma experiência que eu nunca vou esquecer. A Rádio está cheia de pessoas maravilhosas. Ouvintes que me acompanharam e me deram muito apoio enquanto eu locutava e colegas que aqui estão e com os quais é maravilhoso partilhar o tempo.

Por que estou contando toda essa história enorme? Simples: queria demonstrar para vocês que não é preciso muita coisa para entrar na Rádio além de ter muita vontade de participar. Não precisa ser o otaku número #01 ou o maior fã de k-pop que manja sobre todas as bandas e todos os discos.

Desde que entrei aqui o que mais fiz foi aprender. Conheci mais tokusatsus do que sabia antes de chegar. Me aprofundei, e muito, nos meus conhecimentos sobre música coreana e chinesa, conheci o mundo dos doramas. E agora recente meu amigo Saylon me ensinou como funcionam as temporadas de lançamentos de animes que eu sempre flutuo quando trata-se de estação.

Trouxe essa matéria curtinha só para falar um pouco sobre como foi minha trajetória por aqui e contar sobre todos os presentes que ganhei por estar aqui. E fica o meu convite para todos aqueles que quiserem se juntar a nós.

Parabéns J-Hero!