Por Redatora Fany-Chan

Continuando a Semana Especial do Aniversário de 9 anos (!) da J-Hero, conversamos com a nossa tia dos passarinhos, a antiga dona do harém da J-Hero, nossa querida Jesiane Delfino, mais conhecida como Musa-Sama! Quem não a conhece (o que eu acho um pouco improvável), ela foi Administradora da Redação da Rádio J-Hero por quase cinco anos, se arriscou um pouco como DJ nas maratonas e vivia nos chats da rádio interagindo com os ouvintes. Após um ano de sua saída da rádio, ela veio agora contar um pouco de sua experiência e seus momentos mais marcantes em uma entrevista bem emocionante.

 

 

JH – Como você entrou para a J-Hero?

Musa – Bem, eu frequentava uma antiga comunidade, a AnimeSpirit, agora rede social. Na época, estava ausente de lá e queria um lugar pra ouvir musica e conversar, por isso, procurei por web radio anime e achei a J-Hero e o chat foi onde achei gente legal e um redator frequentava o chat e me convidou eu fiz o teste e passei. A antiga redatora chefe Mury-Chan me ensinou! ♡ Deu um mês e ela pediu pra sair e me colocou no lugar e assim foi.

 

JH – Você ficou na frente da Redação por muito tempo, né?

Musa – Sim, eu tive pouco tempo de redatora deu um mês e já virei redatora chefe e me vi tendo que coordenar as pessoas que eram os meus amigos. Eles eram um pouco enrolões e davam trabalho, então no começo foi estranho. Conforme a equipe foi mudando foi mais fácil, porque já tinha pulso e conhecimento do papel de cada um. Acho que deu uns quatro anos ou mais não lembro o ano que saí. Eu fui para parcerias, mas não sei bem o porquê, acho que queria ajudar o setor.

 

 

JH – Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou na redação?

Musa – Acho que a redação sempre teve uma ótima equipe, mesmo que alguns sejam um pouco ausentes, aqueles que ficaram a representa. Os DJs também possuem essa característica, apesar de maiores em número, o que dificulta o trabalho em equipe. Acredito que a maior dificuldade sempre foi incentivar isso. Incentivar a equipe e a mim mesma, pois, às vezes, queremos jogar tudo pro alto principalmente quando vemos que não é possível fazer tudo sozinha e incentivar as pessoas ao redor é tão difícil. Sempre vamos ter pessoas tornando as coisas difíceis, mas se tivermos o incentivo necessário é possível vencer. Mas, hey, é um trabalho voluntário, incentivar ele por prazer é a parte mais difícil, por mim, dava um salário pra todo mundo, pois amor vocês já tinham! ♡ Mas na guerra contra o incentivo eu perdi. Faz parte.

 

JH – Você citou a dificuldade, e qual foi o momento mais épico para você na redação?

Musa – Toda vez que a redação era citada como o melhor setor se tornava épico pra mim era como se todo o trabalho valesse a pena porque o nosso coletivo se fez bem fez ótimo fez maravilhosamente bem. Isso em relação a redação. Pessoalmente lembro da minha matéria sobre signos dos personagens ela teve bastante comentário e curtida, redatores em geral recebem poucos comentários, então pra mim como redatora isso foi épico e me deixou muito feliz. E na radio em geral, o que mais me marcou foram as maratonas em que eu virava a noite e madrugava com os ouvintes e DJs. A interação era incrível é disso que uma rádio é feita. Conhecer o Kotaro e o Kenpachi também foi épico.

 

JH – Teve alguma época que a redação chegou a ter poucos colaboradores e você pensou que ela ia acabar ali?

Musa – A redação nunca vai acabar enquanto tiver alguém que queira ela ativa, chegou a ter somente dois redatores e eu, ou menos, a questão toda foi que sempre consegui pessoas, mas sempre fizemos muita maratona de recrutamento e quando você trata bem o recruta ele volta. Como o Saylon, na primeira vez dele na rádio ele era muito ausente, se fosse só pela primeira experiência ninguém diria que ele voltaria como um bom redator. Acho que enquanto a redação mantiver o respeito com o próximo ela pode não ser grande, mas sempre será boa e de qualidade. Mas mentiria se dissesse que não tinha pressão. Meu sonho era estourar os 10 e-mails “.br” para o Kotaro ter que emprestar alguns “.com”.

 

JH – E na parte dos leitores? Você já disse que sempre tivemos poucas interações, mas mesmo assim sempre tivemos aqueles que eram fiéis. Como isso era no início do seu trabalho como administradora? Teve algum aumento até a sua saída?

Musa – Confesso que como sempre fui administradora acabei não tendo uma ligação com os leitores a ponto de saber aquele que é sempre fiel ou não. Sei que muitos só liam e não comentavam, víamos pelas views. Só fomos ter uma noção real quando o novo site foi implantado, antes disso era muito no “chutometro”. Sei que tivemos um aumento na época que estava geral Kenny, Saylon, Lunei, Kurama, tu e etc., mas a interação com os leitores ainda faltava. Uma solução seria implantar outros módulos de comentário até o comentário anônimo.

Em relação às minhas colunas, no começo, sempre teve bastante comentário na Open Your Mind porque fala de animes e etc., mas quando passei a me focar em outros temas como yaoi, yuri e mangás diminuiu a interação. A verdade é que leitor não tem necessidade de responder elogiando ou informando que leu, eles só comentam quando algo mexe com eles, e em geral raiva ou revolta, por isso, minhas matérias com tretas, e as revoltices do Lunei eram tão populares. Porque pra xingar o povo até loga pra comentar, mas interagir mesmo, devia ser uns 3 comentários por matéria.

 

JH – Você pode contar uma história muito engraçada que já aconteceu na J-Hero?

Musa – Manuuu do céu agora quem precisa de peixe sou eu, historia eu não me lembro de nenhuma. Eu guardo três coisas do pessoal da rádio, um mokona de pelúcia e o pacote do correio que a VeryNice deu, uma carta do ouvinte Elias que ele me enviou agradecendo e um pacote do correio que o Kotaro mandou pra tia dos passarinhos, sim, ele escreveu isso como destinatário e meu pai que é carteiro que recebeu.

Uma historia engraçada é que antigamente tínhamos a Hero Girl do mês, era no site antigo, aí no mês de abril, se não me engano, coloquei o ouvinte Uzumaki por um dia. Achei q ia morrer nas mãos dele ou do Lexus, mas foi engraçado e rendeu bons prints. Ele foi o único Hero Boy da historia da J-Hero. E dos encontros só tive um Anime Friend, na verdade, e só me lembro do Kotaro pulando nas minhas costas, roubando meus buttons e tentando pisar no meu pé, tipo criança que não para quieta. Fizemos até guerra de varinha com panfleto, foi foda aquele fim de semana e ele nem ia entrar no AF.

 

Print de como era o espaço do Hero Girl.

 

JH – Para finalizar, você tem alguma mensagem para passar para os atuais colaboradores e também para os leitores?

Musa – Pessoinhas do meu coração, se você gostou do que leu, comente, o kokoro de um redator é como os Konpetou da Kobato e só será livre quando completado! Aos redatores, o espaço no harém só está reservado pra quem trabalha com amor! Então escrevam o que querem e com paixão, e divulguem também, um bom trabalho só é reconhecido se visto! Não querem ser famosos só depois de mortos né?

 

Musa, nós agradecemos o carinho que você deu a todos que passaram por esse harém, mesmo perdendo na guerra do incentivo, você foi uma grande administradora e com certeza fez parte da formação de muitas pessoas deixando sua marca na rádio. Não é a toa que você tem esse título de musa, você foi por muitas vezes a nossa inspiração de continuar e querer ser sempre melhor. Agradecemos também sua disponibilidade em ceder essa entrevista. 😀

Bem, é isso pessoal, esperamos que tenham gostado desse bate-papo e aguardem, pois ainda temos muitas outras matérias para vocês! Até amanhã! O/