Voltei para não deixar os meus pobres amigos que estão sobrevivendo de 3g morrerem de tédio. Os jogos que citarei a seguir são mais voltados para estilo casual, são bem mais simples, menores, e não precisam, obrigatoriamente, de conexão com 3G (mas tome cuidado porque eles puxam um pouco dos seus dados para te conectar ao Google Play para armazenar pontuações).

A maioria a seguir são puzzle e jogos indie bem simples, mas que vale a pena experimentar. Melhor parar de apresentações e trazer logo a lista. Lembrando que os jogos não estão em ordem de favorito, só coloquei aqui randomicamente mesmo.

BadCats:

Esse jogo é simplesmente o melhor jogo de arrastar blocos que já joguei em telefone celular. O visual é super divertido, porque deixaram os gatinhos hiper macabros e eles dão uns miados bem do mal mesmo.

Sua missão nesse jogo é arrastar o bloco de gatos de modo a juntar ao menos 3 gatinhos iguais para poder tira-los do tabuleiro. Você perde se deixar os gatos se acumularem e chegarem ao topo da tela.

Acho, sinceramente, que esse jogo tem algum tipo de pacto com o tinhoso, porque no dia que eu o baixei para jogar eu fiquei tão viciada que simplesmente passei da parada de casa e só percebi isso quando já estava no terminal de ônibus. Então fica o conselho da Kushina sobre esse jogo: fique de olho no caminho do seu ônibus para não ir parar do outro lado do mundo sem nem notar.

Color Switch:

Esse jogo é do tipo que te deixa puto da vida, mas você não consegue parar de jogar. O objetivo não poderia ser mais simples: passar com o cursor através de obstáculos, sempre combinando a cor do cursor com a do obstáculo.

Simples certo? Tecnicamente sim, mas na prática o jogo ganha complexidade a medida que os obstáculos começam a girar em sentidos diferentes e o seu cálculo de tempo e cor começa a bugar.

O ponto mais negativo desse jogo é que ele seria um suplício para daltônicos porque se baseia em distinção de cores. Caso você não tenha essa dificuldade visual e não passe raiva quando erra então eu recomendo o jogo.

Give It Up:

Esse é o jogo mais nojento, infeliz e desgraçado que eu já joguei na vida. "Por que Kushina?", você jovem gafanhoto pode perguntar e eu respondo: porque ele é irritante e sempre que perde você quer jogar seu telefone na parede, mas invés disso você só tenta de novo e de novo e de novo por horas.

O jogo dá raiva porque você não consegue ganhar, mas algo te impede de desistir e é cada rage… A sua função é tecnicamente simples: seguindo o ritmo da batida você tem que fazer seu bonequinho pular os obstáculos e chegar ao fim da fase.

O objetivo base é simples, mas alcança-lo é um verdadeiro inferno. O que te faz seguir jogando então? Acho que o fator "sou brasileiro e não desisto nunca" é o principal. Além do que, cada pequeno avanço é encarado como uma grande vitória.

Se recomendo esse jogo? Tem como dizer sim e não ao mesmo tempo? É um vício absurdo e doente e por esse lado não indico porque sua alma será drenada para outra dimensão. Mas por outro lado é um jogo que realmente mata tempo…

Vamos combinar assim: quem for rager impaciente de escorpião com ascendente em escorpião como eu ignora esse jogo e quem é paciente, perseverante e focado em objetivo tenta zerar o game. Acho que vale a pena para quem é zen e até para gente feito a Kushina, desde que tenha auto controle suficiente para não jogar o celular na parede.

Imago:

Esse é o meu jogo favorito dessa lista no momento. É um puzzle muito criativo e inteligente que exige raciocínio e planejamento para vencer.

O objetivo é juntar peças de mesma cor e sentido. Cada peça tem um número e os valores se somam quando você as une. Sua missão é aumentar o valor delas o máximo possível com movimentos limitados.

O que mais posso dizer sobre o Imago? Ele é ridiculamente viciante e depois de liberar todos os modos você passa a ter desafios diários, então sempre tem o que jogar.

De toda a lista é o jogo que eu tenho mais confiança de indicar para quem curte puzzle. Eu estou jogando esse jogo 30h por dia, se bobear (risos) de tanto que o adoro.

Não tem nenhum contra no jogo segundo a minha opinião. O único ponto que não é perfeito nele é a presença de cores e ausência de modo daltônico, mas acho que isso não prejudicaria demais a experiência de jogabilidade, mesmo para um daltônico.

Pipoca Chef:

Nesse joguinho desenvolvido pela HEAT9 a sua missão não poderia ser mais simples à primeira vista: você tem que encher os potes com pipoca. Fácil, não é mesmo? Ledo engano meu jovem gafanhoto.

Não é nada fácil conseguir acertar a quantidade de milho que crie pipoca suficiente para chegar à linha do alto do pote sem derrubar a tampa ou ficar abaixo da meta. Como se a dificuldade de acertar a quantidade de milho não fosse o bastante, o jogador ainda tem que encarar outro complicador que são as variedades de milhos (uns pretos não viram pipocas e uns grandes estouram e criam uma pipoca gigante).

Se for para descrever esse jogo em uma única palavra a característica escolhida com certeza será criatividade. É realmente um game "bem bolado", com uma idéia base que foi muito bem explorada.

Acho que vale a pena conferir o game, até pelo fato de que cada partida é diferente porque a ordem dos potes é randômica e a cada 100 moedas você colhe um presente que te dá um "modelo" de pipoca variado. Esse modelo ganho troca não só a cor da pipoca como o seu tamanho e formato, então gera um desafio a mais para quem cansar do básico.

8-BIT Waterslide:

De todos os indicados aqui esse jogo é um dos que eu mais me divirto jogando. Nesse game desenvolvido pela Ancient Games você é um pobre infeliz que desliza em um super tobo-água cheio de perigos mortais.

Esse jogo é repleto de maldade,eu diria. Parece que você sadisticamente deve torturar seu pobre personagem de 8-BITs ao longo do caminho. De onde você tirou isso Kushina? Do fato que há blocos surpresa que geram multiplicador de pontos para o jogador e criam certas tristezas para o seu personagem (fogo no cabelo, um abacaxi nas partes baixas, ácido na cara, chute no precioso… Tem de tudo!).

Para completar o clima cômico do jogo temos um narrador boca suja que te provoca sempre que você perde. Acreditem ou não… Isso é engraçado para mim.

O game tem uma mecânica simples de pular e abaixar para escapar das lâminas mortais que podem te fatiar em pedaços, além de buracos e outros obstáculos. A mecânica é simples, mas é completamente funcional, sem lags nem travamentos e por isso recomendo completamente!

I don't hear ya! & Não seja demitido:

Esses dois jogos são desenvolvidos pela QuickTurtle e tem um ponto legal em comum: ambos tem versão em coreano (parece que a desenvolvedora é coreana, não tenho certeza). Apesar das jogabilidades serem completamente diferentes vou abordar os dois jogos juntos.

“I Don't Hear Ya!” é um jogo com uma mecânica até bem simples. A função é manter os dedos na tela do smartphone, dos dois lados do personagem, para manter os ouvidos do seu personagem tampados, evitando assim que ele escute comentários negativos.

Apesar de simples, esse jogo ajuda bastante a matar o tempo e é possível desbloquear vários personagens diferentes, que também desbloqueiam frases novas combinando com o personagem. Eu ganhei o personagem que eles chamam de "gamer" e é um Teemo (personagem de League of Legends) que tem que escapar de frases parecidas com os rages mais comuns nos campos da Justiça.

Já em "Não Seja Demitido" a mecânica é de clique simples. Sua função é trabalhar na empresa, respondendo corretamente às questões que aparecem vez ou outra de modo a ser sempre promovido. O objetivo maior do jogo é tornar-se Presidente da companhia.

Sinceramente não consegui ainda chegar a ser Presidente. O maior defeito do jogo, para mim, é que é o completo acaso que faz você ser promovido ou não na hora da análise. Acho que a ideia é que leve muito tempo mesmo até que o jogo seja zerado.

Ambos os mencionados aqui são divertidos e vale a pena experimentar.

Giant Boulder Of Death:

Esse jogo foi desenvolvido pela Adult Swim, famosa por vários jogos como Robot Unicorn Atack e Amateur Surgeon. Além dos games a Adult Swim já é bem conhecida por suas animações cheias de humor negro, violência e etc.

Nesse jogo você é uma gigante pedra redonda que rola de uma grande colina. Sua missão é esmagar todos os humanos no seu caminho, destruir construções e árvores… Enfim, você deve deixar uma trilha visível de destruição atrás de si e, ao mesmo tempo, evitar as barricadas e bombas que tentam te parar.

Sobre o jogo só posso dizer que a Adult Swim não me decepcionou, porque eu amo todos os jogos deles e com Giant Boulder minha impressão foi a mesma. O jogo é simples, mas funciona e diverte bastante. Além do mais, nos dias de Kyuubi solta é muito bom para mim e eu relaxo jogando games onde extingo a humanidade, ou ao menos causo destruição.

Pelos meus comentários já deu para ver que indico demais. Bem legal para passar o tempo.

Tower Slash:

Nesse game você é algum tipo de ninja estranho que deve subir o máximo possível em uma torre vertical. Para dificultar sua missão você deve combater inimigos pelo caminho.

A mecânica do jogo exige que você deslize o dedo na tela mantendo a mesma direção que a apontada nos inimigos que trazem setas verdes, e para o lado oposto nos inimigos que trazem setas vermelhas. Agora complicou um pouco, né?

Para complicar mais ainda temos que enfrentar os chefões. A mecânica na boss battle é parecida, mas você deve decorar a sequência para vencer.

É um jogo bem divertido e dinâmico. Outra coisa que o torna muito legal para mim é que o desbloqueio de outros personagens é feito apenas por conquista in game, nada de Cash por aqui. Recomendo fortemente que você experimente.

Bom gente… Chegamos ao final dessa lista e espero que vocês tenham gostado das indicações nas duas partes da matéria. Baixem e testem por vocês e voltem aqui para me contar se concordam ou não comigo.

Até a próxima! Beijinhos! Datteba nee!